O carnaval e a festa do rei momo

Coluna de Francisco Inácio Pita - © Arquivo Agência Brasil

Por Francisco Inácio Pita – Muitas pessoas falam da festa de momo, mas talvez nem saiba o significado. “O Rei Momo” é uma figura lendária do carnaval brasileiro, que representa a alegria, o humor e a irreverência da festa. Ele é escolhido para reinar sobre os foliões durante os dias de carnaval, recebendo a coroa, o cetro e a faixa que o distinguem como o líder da folia”. (https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/quem-e-o-rei-momo-do-carnaval-e-qual-e-a-sua-historia.)

“A tradição do Rei Momo remonta ao século XVIII e desde então ele é representado como um personagem gordo, sorridente e divertido, que simboliza a fartura e a abundância.” (https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/quem-e-o-rei-momo-do-carnaval-e-qual-e-a-sua-historia)

A festa carnavalesca se tornou uma festança tradicional no Brasil, apesar de ter muitas modificações ao longo de sua história, continua sendo a maior festa brasileira de todos os tempos. As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife continuam sendo as principais cidades carnavalescas do Brasil. Pelo lado acontecem várias tragédias devido à falta de humanidade, o consumo de bebidas alcoólicas, e drogas ilícitas, mostrando o lado ruim da festa momesca, mas por outro lado, também acelera a economia no período, muitas pessoas trabalham temporariamente, muda de vida e consegue participar da geração de emprego e renda.

É a vez dos concorrentes às eleições aparecerem no meio do povo, divulgar as suas ideias, lançar candidaturas e se tornar um folião politiqueiro. Os mais jovens se divertem à vontade e com essa nova mudança de comportamento, é a oportunidade de muitos saírem do armário como diz a linguagem popular brasileira.  A vida é livre, a própria lei brasileira garante, mas nunca devemos esquecer, a sua liberdade não lhe dá o direito de obrigar que outras pessoas sigam o seu caminho.

As pessoas podem indagar, é necessário o rei momo no carnaval? Qual é a história do Rei Momo? O Rei Momo parece ter surgido na Espanha, sob a forma de um boneco que se queimava, como sinal de suavizar, era um costume antigo mais brutal, simbolizando a morte de Jesus Cristo a sua ressurreição. Surgiu na literatura espanhola já no século XVI, na obra de 1553, El Momo.

Para ser o rei e rainha do carnaval, pela tradição tem uma escolha, às pessoas interessadas se escrevem em um concurso e os vencedores, no caso, o rei e rainha recebem o reinado temporariamente. Já em algumas cidades o rei e rainha seguem até o próximo carnaval com o título em validade.

Não podemos deixar de avaliar que o carnaval traz mais benefícios, mas também aumenta a insegurança e acontece várias tragédias. Mesmo assim, as maldades existentes na festa não estão no roteiro. São as ações de pessoas maldosas que apenas querem aparecer e destruir o brilho de outras pessoas. As autoridades policiais de forma geral atuam com muita eficiência, tiram de circulação muitos elementos do mal, e pelo setor de inteligência, muitas vezes descobre antes do mal acontecer. A polícia dispõe de vários meios tecnológicos que auxiliam no monitoramento de toda a festa, desejo uma boa sorte para esses anjos do bem que estão 24 horas à disposição e em defesa do cidadão de bem. Ao mesmo tempo, pedimos ao nosso Grande Arquiteto do Universo, que proteja a todos, livrando da maldade e destruição, e na certeza de que só vai acontecer bons resultados, agradecemos a todas as autoridades pelo bom empenho e dedicação. Amém para sempre.

Agora é a vez de desenvolver o mote que lembra o texto acima: o carnaval é uma festa de remota tradição.

É a festa tradicional
que tem no mundo inteiro
vai seguindo um roteiro
de forma sensacional
tem o bom e mal sinal
com o mal e bom cristão
que procura confusão
e nada pra ele presta
o carnaval é uma festa
de remota tradição.

Tem emprego temporário
para ajudar a muita gente
e segue sempre na frente
com o seu itinerário
existe ainda o contrário
que acaba com animação
por não ser um bom cristão
destrói o bom que resta
o carnaval é uma festa
de remota tradição.

E a hora dos candidatos
começar a aparecer
tentando sempre crescer
e apresenta seus retratos
as regras dos seus mandatos
e faz boa enganação
já tem na palma da mão
coisa que o povo detesta
o carnaval é uma festa
de remota tradição.

não ficar extenso
essa nossa poesia
vou encerrar com alegria
e o grande prazer imenso
escrevi o que eu penso
com toda disposição
obrigado pela atenção
e vamos seguindo nesta
o carnaval é uma festa
de remota tradição.

Muito obrigado a todos e até ao nosso próximo encontro.

Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br/colunistas, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]