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Francisco Inácio Pita

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O Brasil dos desencontos

21/08/2012 às 10h18

O Brasil é um dos países mais rico da América do sul, mas boa parte de seu povo vive numa escravidão quase branca. Uns trabalham muito e ganham pouco, outros trabalham pouco, ou quase nada e ganham muito dinheiro. Se partirmos para a nossa Constituição Federal, podemos observar várias leis que beneficiam o povo, mas na prática tudo não passa de uma enganação, por que as leis não são aplicadas na prática, culpa do próprio povo que não provoca a justiça para a aplicação das leis. A credibilidade da maioria dos políticos brasileira anda muito longe da realidade e a população continua votando errado e muitas vezes por não ter uma opção. Na maioria das cidades da nossa região, podemos observar que os novos postulantes a mais um mandato, fato que acontece de quatro em quatro anos são sempre os mesmos ou alguém ligado de forma indireta ou diretamente aos que já governaram ou estão governando. Quem diria, um povo que soube lutar pela independência do Brasil com Portugal, e hoje, uma boa parte desse povo não sabe ler e escrever, quando eu falo ler e escrever não estou me referindo a juntar as sílabas e pronunciar a palavra, ler e saber fazer uma interpretação do que está escrito, talvez por isso boa parte do povo ainda não aprendeu a votar bem, vivendo ainda na mesma escravidão.

O Governo Federal fornece a população pobre uma tal de bolsa rende, bolsa família, e bolsa sei lá o quê e quando manda fazer uma pesquisa sobre o seu governo o povo que recebe as bolsas, às vezes por ser mal esclarecido tem medo de falar mal ou pensa que o governo pode perseguí-los ou até suspender a esmola, termina votando na opção ótima para governo, apesar de provavelmente está cometendo várias irregularidades, o governo continua obtendo um grande índice de aceitação popular.

Boa parte dos cidadãos pobre no Brasil estão viciados a receber esta ajuda e muitos não trabalham ou não tem a coragem de enfrentar o trabalho braçal no dia a dia, outros estão viciados em bebidas, é tanto, que no dia que recebe a bolsa muitos vão para a casa embriagadas.

Poucos são os políticos que merecem a nossa credibilidade, a maioria quando assumem o poder muda de personalidade e deixa de fazer o que prometeu para o povo. Nem todos, mas a grande maioria só procura se beneficiar e beneficiar os seus apadrinhados. Como podemos acreditar em nossos políticos assim. Observamos os candidatos que vão concorrer e logo percebemos que a maioria deles estão mal intencionados, apesar de esconder esta façanha, mas percebe-se claramente que o mesmo está mentido e prometendo o que não deve. Vamos a um exemplo, a maioria dos políticos diz que se ganhar vai lhe dar um emprego, empregar sem concurso é proibido por lei, políticos com estas intenções, já estão infringindo as leis. Como será que ele vai administrar? O que pode fazer depois de eleito é nomear para cargos comissionados, mas estes cargos costumeiramente já têm os seus, todo político que já administrou sempre nomeia as mesmas pessoas que trabalharam no seu governo passado, é bem mais fácil, desculpe a expressão, controlar as possíveis tramas quando estivar administrando.

Não vemos muitas diferenças nos administradores que já se passaram e também nos que estão se propondo a entrar, a herança que fica para o povo em geral é muito pouca, veja só, falta de médicos e hospitais funcionando, professores mau pagos e estressados nas salas de aulas, fruto principalmente do baixo salário que recebe, a maioria dos estados brasileiros pagam menos de dois salários mínimos para um professor licenciado e qualificado na disciplina que leciona, a agricultura está sem recursos para melhorar, os recursos são aprovados pelos legisladores, principalmente senadores e deputados federais e em seguida liberados pelos governantes, mas estes recursos só chegam provavelmente uma parte ao seu destinatário. Isso é no mínimo uma grande vergonha. É falta de quem provoque o judiciário para aplicação da lei, que apesar de alguns desgastos porque em toda família sempre tem um ruim, o poder judiciário no geral ainda tem um grande índice de honestidade. Quando fato não condiz a uma pura justiça a culpa maior é dos legisladores que fazem as leis deixaram lacunas para sua própria proteção, o exemplo é que se ver nas maioria das Comissões Parlamentares de inquéritos (CPI) que devido a várias vagas nas leis que são feitas muitas vezes pelos próprios acusados, costumeiramente ninguém é puindo. Que Deus vem para salvar a todos, AMÉM.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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