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José Anchieta

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O açude centenário de Cajazeiras

17/04/2016 às 17h02 • atualizado em 20/04/2016 às 17h03

Pôr do sol do Açude Grande da cidade de Cajazeiras

Por José Anchieta

Cabeças pensantes da sociedade cajazeirense, que defendem, ardentemente, a preservação da memória da cidade, lembram os 100 anos do histórico Açude Grande, considerado o berço da origem do município e o nosso principal patrimônio ambiental.

Construído na fazenda que deu origem ao município cajazeirense, o manancial que já abasteceu a cidade até a chegada das águas de Engenheiro Avidos, e que foi muito divulgado como cartão postal, vem sendo vítima, ao longo dos anos, da ausência de atenção e compromisso com o seu valor histórico e sua importância no contexto político, econômico, social e cultural da terra do Padre Rolim.

Pois bem, nesses 100 anos de existência, pouco ou quase nada foi feito para revitalizá-lo e reintegrá-lo à vida normal da cidade. Pelo contrário, vem sendo alvo do descaso e da falta de sensibilidade de muitos. Os esgotos das construções e ocupações irregulares já ocupam grande parte do lago, poluindo sua bacia hidráulica.

Nos últimos anos, tem se discutido muito um projeto de revitalização do velho açude, inclusive com recursos alocados no Ministério das Cidades, mas nada avançou nesse sentido. O que se comenta é a perda desses recursos disponibilizados, apesar de todo o empenho da AC3 e da AC2B, entidades de cajazeirenses e cajazeirados, de reconhecida defesa dos interesses coletivos da cidade.

A AC3 teve a iniciativa de chamar a sociedade civil organizada e o próprio poder público para discutir uma proposta de projeto arquitetônico, visando o resgate desse patrimônio de Cajazeiras. A ideia é revitalizá-lo e construir uma estrutura recreativa para se desenvolver em seu entorno condições de atividades turísticas geradoras de emprego e renda.

Mas, a verdade é que o velho açude centenário continua poluído e abandonado. Faltam sensibilidade e compromisso com a história.

Alerta geral

É lamentável, mas a leishmaniose (calazar) continua matando em Cajazeiras. A morte recente de um cidadão de 58 anos, morador do Bairro Vila Nova, vítima dessa doença, tem deixado a população cada vez mais preocupada com o grande número de animais soltos perambulando pelas ruas da cidade, sem se falar nos cães presos nas residências, que também podem estar contaminados. A saúde pública de Cajazeiras precisa se alertar sobre a gravidade desse problema. Até quando a população cajazeirense vai ficar exposta ao calazar?

Sem condições de tráfego

A PB 393, que liga as cidades de Cajazeiras e São João do Rio do Peixe permanece em estado muito difícil de tráfego, se constituindo num risco iminente de acidentes. Motoristas e populares usuários da referida rodovia têm reclamado com insistência nas emissoras de rádio providências para a sua recuperação. A residência do DER de Cajazeiras, até ontem, não tinha dado nenhuma posição sobre o problema.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Anchieta

José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

Contato: [email protected]

José Anchieta

José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

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