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José Antonio

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Movimento dos amigos de Cajazeiras

21/02/2013 às 23h56

 

Passado o período eleitoral e o carnaval, o MAC – Movimento dos Amigos de Cajazeiras voltou a se movimentar e já solicitou ao governador Ricardo Coutinho uma audiência para discutir uma agenda positiva para o nosso município.

Antes o governador dizia que tinha dificuldades de relacionamento com o poder público do município, mas mesmo assim o MAC, por diversas vezes, serviu de intermediário entre estas duas esferas de poder e conseguiu atender ao que o governador solicitava para executar o seu plano de obras com relação a Cajazeiras.

Nós pedimos o IML e ele disse: arranjem-me um terreno e as verbas com os deputados que mandarei construí-lo e pagarei as despesas para seu funcionamento. O MAC fez muita mais: conseguiu dois terrenos – um no Campus da Universidade e outro doado pelo município; pedimos aos senadores:  Vital do Rego e ele conseguiu 500 mil reais e a Cássio que colocou mais um milhão de reais e além desta tarefa o MAC fez mais ainda: entregou em suas mãos o projeto pronto, que foi elaborado pelos engenheiros e arquitetos da prefeitura municipal de Cajazeiras e da Universidade Federal de Campina Grande. Um dos motivos da audiência é para sabermos em que fase está o encaminhamento desta obra.

Por que Cajazeiras precisa de um IML? Apenas um exemplo mais recente: no último dia 20, um cidadão foi assassinado e o mesmo passou das cinco horas da tarde até as 10 horas da noite para que o rabecão o resgatasse e este corpo só foi levado para o IML de Patos na manhã do dia seguinte para pericia e o seu retorno para que a família o sepulte, sem direito a um velório decente, será feito após quase 48 horas. 

Fico imaginando como os responsáveis pelo Orçamento Democrático de Cajazeiras obtiveram subsídios da comunidade e chegaram a conclusão, segundo o que se comenta, que a prioridade seria investir dois milhões e meio de reais para ampliar o teatro da cidade, ao invés de destinar estes recursos para a construção do IML ou mesmo para pavimentação da Estrada do Amor.

Posso até estar enganado, mas se fosse feita uma enquete, pelas emissoras de rádio da cidade, a maioria opinaria pelo IML, até porque o teatro já existia e bem ou mal já vinha servindo de espaço para a exibição de peças teatrais. Tenho ouvido constantemente outras pessoas fazerem comentários sobre o destino destes recursos e divergem do que teria sido uma decisão do Orçamento Democrático da cidade.

Na última segunda-feira, dia 18, alguns membros do MAC foram recebidos em audiência pela prefeita de Cajazeiras, Dra Denise e um dos assuntos tratados foi o IML. Nesta ocasião a prefeita foi convidada e aceitou participar da audiência que o MAC está solicitando ao governador. A luta continua e o MAC volta se movimentar em defesa de Cajazeiras e de suas lutas.

Crime contra o patrimônio público

Quem se dirigir ao antigo matadouro público de Cajazeiras vai se deparar com uma cena constrangedora e de uma grande indignação. Naquele prédio foi instalada uma valiosa lavanderia industrial para dar suporte ao polo de confecções de Cajazeiras, no governo do ex-prefeito Carlos Antonio e para isto foi construída toda a estrutura necessária. No governo passado arrancaram todas as máquinas ali instaladas para dar lugar ao BEPTRAN-PB e estes equipamentos foram colocados ao relento, alguns cobertos por lonas plásticas. Como o equipamento está abandonado a Fundação Banco do Brasil resolveu retomá-lo e encaminha-lo para a cidade de Arcoverde, em Pernambuco.

A  atual gestão, tendo a frente Dra Denise, resolveu fazer funcionar o Polo de Confecções e fez uma viagem a Brasília para demover a Fundação Banco do Brasil de voltar atrás nesta decisão. Ela também foi a João Pessoa com o mesmo objetivo e no último dia 20, esteve reunida com o gerente do Banco do Brasil de Cajazeiras e com membros do MAC na tentativa de encontrar uma solução para o problema da lavanderia e de parte das máquinas do Polo. Toda uma documentação está sendo preparada para ser enviada à Fundação, bem como ao senador Vital Filho, aliado do governo Dilma, para que não percamos estes equipamentos que poderão dar centenas de empregos e gerar renda para nossas famílias.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Antonio

José Antonio

Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

Contato: [email protected]

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Professor Universitário, Diretor Presidente do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e Presidente da Associação Comercial de Cajazeiras.

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