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Alexandre Costa

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Lula deve desculpas ao agronegócio

09/09/2022 às 19h52

Coluna de Alexandre Costa - foto: reprodução/internet

Por Alexandre Costa

Assim reagiu Carlos Ernesto Augustin, um dos maiores produtores de soja e algodão do país. Augustin, oráculo de partidos de esquerda quando o assunto é o agronegócio e aliado de primeira hora do ex-presidente Lula, ficou estupefato com os desatinos de Lula ao se referir ao agronegócio durante uma rodada de entrevistas com os candidatos a presidente promovida pela TV Globo na semana passada.

O ex-presidente Lula foi pego no contrapé ao ser instado a se pronunciar sobre as gravíssimas acusações de corrupção no seu governo que se tornou num estigma para o PT. Visivelmente desconcertado com a pergunta, o ex-presidente apelou para uma surrada e ineficaz estratégia “malufiana” que consiste em responder uma pergunta comprometedora com uma resposta totalmente diferente ao que foi indagado.

Estupidamente orientado, talvez, pelo seu fiel marqueteiro Edinho Silva, a tergiversaras respostas quando o assunto for corrupção no seu governo, Lula se deu mal. Não só por querer dá uma de Paulo Maluf, se deu mal por não reconhecer e esconder a corrupção sistêmica na era PT e taxar o agronegócio de fascista. O Lula pisou na bola e literalmente no tomate quando saiu em defesa do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) ao afirmar a heresia que o movimento jamais invadiu terras produtivas.

A reação veio rápida. A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e outras centenas de entidades afins divulgaram ao longo da semana manifestos contra a virulenta fala do ex-presidente que associa o setor, ao nefasto espectro do fascismo. A centenária Sociedade Rural Brasileira (SRB) engrossou o coro desmentindo o petista sobre as ações do MST “Não podemos deixar que os produtores rurais fossem confundidos com criminosos. O MST liderou invasões não apenas propriedades rurais em diferentes regiões do Brasil, mas também a centro de pesquisas de empresas e instituições que são referencias mundiais para o desenvolvimento da agropecuária.”.

De fato, Lula mentiu. Em 2004, o MST invadiu e destruiu centenas de hectares de eucaliptos das fazendas de empresas do setor de papel e celulose, a Klabin em Santa Catarina e a Veracel Celulose na Bahia. Nem a pesquisa escapou. A Universidade Federal de Alagoas teve, em 2013, seu laboratório para pesquisa e desenvolvimento de novas variedades de cana-de-açúcar totalmente destruído pela sanha desse movimento.

As imagens dos tratores do MST, em 2009, invadindo uma fazenda no interior de São Paulo destruindo cinco mil pés de laranjas ainda continuam vivas na memória dos brasileiros como símbolo de um ataque covarde a um setor que produz, recolhe impostos e gera empregos, contribuindo com 27,4% do nosso PIB, que se tornou o maior exportador de alimentos do mundo. Pede desculpas Lula, ainda dá tempo.

Alexandre José Cartaxo da Costa é engenheiro, empresário com MBA em Gestão Estratégica de Negócios e membro da Academia Cajazeirense de Artes e Letras-ACAL.

Alexandre Costa

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Alexandre José Cartaxo da Costa é engenheiro, empresário, especialista em Gestão Estratégica de Negócios pela Universidade Potiguar, diretor da Fecomercio PB, presidente da CDL de Cajazeiras e membro fundador efetivo da Academia Cajazeirense de Artes e Letras (Acal).

Contato: [email protected]

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Alexandre José Cartaxo da Costa é engenheiro, empresário, especialista em Gestão Estratégica de Negócios pela Universidade Potiguar, diretor da Fecomercio PB, presidente da CDL de Cajazeiras e membro fundador efetivo da Academia Cajazeirense de Artes e Letras (Acal).

Contato: [email protected]

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