Lá vem o primeiro bisneto
Por Francisco Frassales Cartaxo
Denilson Moreira Cartaxo, meu segundo filho, completa 50 anos, domingo, dia 31 de julho. Vive com os dentes na fresca. Cinquenta anos de vida é meio século, uma data redonda… que bobagem, deve pensar a leitora desmancha prazer. Não é bobagem, é vida. Ele anda num pé e noutro, incapaz de esconder a ansiedade, não vendo a hora de voar para Aracaju. Todos nós do círculo familiar próximo notamos a mudança no meu filho.
Será que prepara alguma coisa?
Que nada. Quem já preparou tudo, com o maior carinho foi sua filha, Émile Dantas Cartaxo, advogada inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil, quando mal concluíra a graduação em Sergipe, onde nasceu, há trinta anos. E lá reside até hoje, exibindo seu grau de mestre, após elogiada defesa da dissertação. Minha neta, junto com seu marido, um engenheiro sergipano, é a responsável pela contagiante felicidade de meu filho Deni, como o chamamos. Por tabela, este pai velho, também curte a enorme expectativa de se tornar bisavô. Bisavô! Sob o peso de oito décadas de vida, gozo a inusitada alegria de ver nascer a quarta geração.
Desde a época de estudante, Deni, trabalha com tecnológica da informação, graduado em Ciência da Computação, é ele quem me socorre quando aflora a incurável inabilidade de mexer em computador, celular, tv e todas essas modernagens que mudam todo santo dia. Este ano, ele comprou um apartamento próximo do meu e do seu irmão, Marcelo, jornalista, pequeno empresário, casado com Paulinha, pais de Matias. Este ano, Marcelo foi sagrado diácono da Igreja Anglicana. Deni trabalha em multinacional que tem escritório bem aqui perto, na Praça da Casa Forte. Da varanda vejo seu prédio. Essa proximidade amorosa e física envolve também Célia Maria, sua madrasta e o irmão unilateral, Dada Galvão Cartaxo, que moram comigo. Isso aqui no Recife, com seu trânsito infernal, nos faz mais presentes na vida um do outro. Sem contar que é Deni o companheiro de caminhadas no nosso histórico bairro de Casa Forte.
Tem mais uma coisa.
Débora, a primeira filha, atravessou o Atlântico há trinta anos, gostou do clima, da civilizada, calma e muito bem organizada cidade de Berlim, onde se casou com um nativo. Virou alemã, de modo que só vem ao Brasil de férias, matar saudades, mudar de ares e do trabalho de tradutora na Embaixada do Brasil.
Todo esse chamego literário-familiar é só para compartilhar: em agosto serei bisavô pela primeira vez!
Presidente da Academia Cajazeirense de Artes e Letras.
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