Iemirton Braga: a grandeza da alma cajazeirense
Por José Antonio – O filho de Moisés Braga e da professora Benedita Mangueira Braga, Francisco Iemirton Braga, nasceu no dia 20 de janeiro de 1939, em Cajazeiras. Foi estudante na Escola Mãe Aninha, no Colégio Salesiano Padre Rolim, estudou no Diocesano do Crato e no Colégio São José em Fortaleza, no Ceará. Formou-se em Medicina na Universidade Federal da Paraíba e fez curso de especialização no Hospital das Clinicas de Salvador, Bahia.
Iemirton, que é meu compadre, ao tempo em que esteve em Cajazeiras, com sua grandeza de espírito, dedicou-se diuturnamente à sua profissão de médico. São incontáveis os filhos de Cajazeiras e das cidades da região, incluindo algumas do Ceará, que vieram ao mundo, na Maternidade do Hospital Regional, através de suas abençoadas mãos. Foi uma vida de lutas e sacrifícios, porque na então época, as condições eram muita mais precárias que nos atuais dias. Ele, ao lado de Waldemar Pires e Deodato Cartaxo faziam verdadeiros milagres.
Iemirton, que sempre foi muito brincalhão, contava nas rodas dos amigos, que quando chegava ao seu consultório, na Praça Coração de Jesus, a sala estava superlotada de pessoas para atender e a única solução era: “dor de cabeça fique aqui desse lado, dor no bucho perto da janela, dor na coluna ao lado da porta”. E pegava um receituário só era passando o remédio e mandando pra casa. E depois de contar esta e outras, caia numa gostosa gargalhada. É uma criatura essencialmente alegre.
Quando Wilson Braga foi eleito governador da Paraíba a primeira cidade que visitou, mesmo antes de concluir a apuração, no dia 15 de novembro de 1982, chegou num pequeno avião no aeroporto Antonio Tomás e desceu em passeata pelas ruas da cidade e em seguida foi para a casa de seu grande eleitor e amigo, Francisco Arcanjo de Albuquerque, na Rua Sebastião Bandeira de Melo, onde foi recepcionado por um grupo de amigos e de políticos e Wilson, sentado numa rede varanda, rodeado de gente, perguntou: “o que vocês querem que eu faça em Cajazeiras?” O primeiro a falar e levantar a voz foi Dr. Iemirton: “um grande estádio de futebol”. E Wilson fez o terceiro maior campo de futebol da Paraíba, em Cajazeiras. Portanto, poderíamos afirmar que a concepção desta obra é de Iemirton Braga, que não veio através de suas mãos santas, mas de sua voz, que sempre esteve em defesa de sua adorada e querida cidade.
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Poderia ter sido prefeito de Cajazeiras, não só pela sua capacidade, mas pelos relevantes serviços que prestou aos seus filhos e a sua gente. Houve uma reunião em Brejo das Freiras das lideranças com o governador e nela teria ficado acertado que o candidato seria Iemirton Braga, mas ao chegar a Cajazeiras, ainda de frente ao hospital de Júlio Bandeira, o nome dele foi “rifado”. Os velhos caciques da política local não pretendiam largar o poder e muito menos que aparecesse na vida política da cidade novas lideranças. E o rodízio foi mantido: Chico/Epitácio/Chico/Epitácio e por mais de vinte anos os dois se mantiveram no cargo de cargo de prefeito.
Iemirton esteve presente na vida pública e social de Cajazeiras como presidente da Escola Profissional Lica Dantas e da Cooperativa de Eletrificação Vale do Rio do Peixe, além de presidir o Cajazeiras Tênis Clube e vice-presidente do Lions Clube e do Rotary Clube e presidente da primeira Semana Universitária de Cajazeiras.
Do seu casamento com a professora Bernadete nasceram quatro filhos: Cristiane, Francisco Sávio, George Costa e Cristinni, todos com diplomas de cursos superiores e reside atualmente em João Pessoa e se delicia com a brisa da praia de Tambaú.
Iemirton é um filho de Cajazeiras, que honra as suas tradições e que tem uma vida pautada pela honestidade, honradez e que nunca mediu esforços para amparar os mais necessitados.
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
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