HRC, compromissos e práticas
O reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), professor Thompson Fernandes Mariz, foi esclarecedor em relação à questão da gestão tripartite do Hospital Regional de Cajazeiras, tão em voga e tão debatida ultimamente.
Em entrevista recente ao programa Trem das Onze (Rádio Alto Piranhas/Cajazeiras), Thompson foi claro: “preferimos a manutenção da gestão tripartite no Hospital Regional de Cajazeiras, mas isso não é condição imperativa para a continuidade do curso de Medicina no campus universitário da UFCG”, revelou para alívio de muitos.
Em outras palavras, o curso de medicina em Cajazeiras está consolidado e ponto final, não tem volta. Portanto, não existe essa coisa de “ou mantém a gestão tripartite no HRC ou Cajazeiras perde o curso de medicina”, como fofocam muitos.
O que há é o entendimento do Reitor e outros segmentos da sociedade de que, para evitar uma volta aos tempos do HRC político-partidário, melhor a manutenção da gestão tripartite (Estado, Prefeitura e UFCG) que evita a politicagem e a partidarização daquela casa de saúde, sugestão consagrada do deputado Jeová Campos (PT), diga-se de passagem.
Ocorre, porém, que o entendimento do novo Governador, Ricardo Coutinho (PSB), é de que cabe ao Estado gerenciar seus hospitais. E justifica: “se eu como governante não tiver competência para gerir o HRC e outros hospitais, como poderei governar a Paraíba?”
Se de um lado o temor pela volta aos vícios administrativos operados no passado nos hospitais do Estado é uma preocupação que faz sentido, também faz sentido que um governante bem intencionado queira gerir os bens do Estado para o qual foi eleito, sem medo de que isso acarrete em prejuízo para o povo.
Afinal, meus amigos, o Hospital Regional de Cajazeiras foi o que os governantes do passado queriam que ele fosse: político e partidário. Duvido que o seja sem a chancela do Palácio da Redenção.
Assim, não vejo como o HRC voltar no tempo e praticar o que não seja a política de saúde, sendo esse o foco dado pelo Governador eleito.
E quem conhece um pouco o jeito de administrar do sr. Ricardo Coutinho sabe muito bem que a velha prática de fazer dos hospitais uma fábrica de votos não será admitida. Aos aliados caberão as indicações de direção dos órgãos estaduais, inclusive hospitais. Mas isso não quer dizer que quem for indicado, tudo poderá. Em absoluto. O novo governador já disse em entrevista que a administração não se mistura com política partidária. E o Governador eleito já deu mostras de sobra que perde um aliado mas não muda seus princípios.
Sendo assim, o temor justificado do magnífico Reitor e de parte da sociedade, por conta do passado, não se faz justificar no novo governo que se instala num futuro breve. Os compromissos e as práticas são totalmente diferentes!
S O L T A S
.*Se Léo Abreu conseguir os recursos necessários para a (re) urbanização do Açude Grande com tudo que está sendo prometido, podem ter certeza, passa para a história como um dos maiores prefeitos de Cajazeiras;
.*Tudo indica que dia 12 de dezembro estaremos apresentando de Brasília o nosso programa Trem das Onze ao lado do radialista Sales Fernandes. A convite, vamos participar do “Um (cine) Eden no Planalto”, evento cultural promovido pela AC2B, ou seja, Associação dos Cajazeirenses e Cajazeirados de Brasília, tendo a frente Ubiratan Assis e Beto Montenegro;
*O deputado João Gonçalves (PSDB) já disse que está pronto para compor a bancada do Governador Ricardo Coutinho (PSB) na Assembléia Legislativa. A porteira foi aberta!
*Neste domingo (28) o Trem das Onze entrevista o vereador Severino Dantas (PT/Cajazeiras).abordando temas como: administração Léo Abreu; Dilma presidente; a vitória de Ricardo Coutinho e o futuro político de Jeová Campos.
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