Governo Lula
Por José Ronildo – Apesar dos números exitosos da economia no governo Lula, com aumento no número de pessoas empregadas, chegando ao recorde de mais de 100 milhões; do Salário Mínimo ter voltado a subir acima da inflação, como prometeu o presidente durante a campanha eleitoral; do aumento no salário dos servidores públicos federais que estavam com seus vencimentos congelados há vários anos e da reestruturação do Bolsa Família, com manutenção dos R$ 600,00 como pagamento mínimo, manutenção do vale gás e pagamento para quem tem filhos menores e grávidas; com os combustíveis se mantendo com preços estáveis e em algumas ocasiões, com redução; com os preços controlados nos supermercados, após uma grande disparada no governo anterior e o registro da fila do osso e do pé de frango, a aprovação do governo Lula não vem correspondendo às expectativas, conforme a última pesquisa publicada.
Na verdade, essas pesquisas ainda refletem o resultado das eleições, que resultou em um País dividido e polarizado. O eleitor de Bolsonaro jamais vai dizer que aprova o governo de Lula, mesmo diante de todos esses números positivos da economia. Mais uma vez, as pesquisas apontam a rejeição do PT em regiões como Sul, Sudeste e Centro Oeste, onde a maioria do eleitorado votou com Bolsonaro e a aprovação no Nordeste, onde Lula manteve e o PT vem vencendo os últimos embates.
Pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (7) pelo jornal “Folha de São Paulo” mostra que 38% dos entrevistados consideram o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ótimo ou bom; 30% avaliam a gestão como ruim ou péssima 30%; consideram o governo regular
O levantamento foi feito com 2.004 pessoas em 135 cidades, no dia 5 de dezembro. Em relação à pesquisa anterior, divulgada em 14 de setembro , a avaliação positiva de Lula se manteve estável em 38%. Já a reprovação oscilou um ponto percentual, de 31% para 30%.
A aprovação do governo Lula é maior entre moradores do Nordeste (48%); Por sua vez, a reprovação é maior na região Sul do País (15%).
Já a avaliação sobre o desempenho do governo: 57% dizem que o presidente fez menos pelo País do que esperavam;
24% acreditam que Lula fez pelo País o que esperava que ele fizesse; 16% dizem que fez mais pelo País do que esperava.
Mesmo assim, os números divulgados apontam avaliação melhor do que a da gestão Jair Bolsonaro, quando o ex-presidente tinha um ano de mandato, em 2019. À época, Bolsonaro tinha 30% de aprovação, 36% de reprovação, e 32% dos entrevistados o consideravam regular.
Para algumas pessoas o presidente Lula deveria viajar mais pelo País, mantendo contato direto com o eleitor, inspecionando e inaugurando obras, como fazia Bolsonaro. O presidente tem viajado muito para o exterior, para participar de eventos importantes, especialmente para discutir a questão climática, mas precisa dedicar parte de sua agenda para viagens dentro do próprio País. Agora ele esteve em Alagoas tratando do afundamento de uma mina em Maceió. Há alguns meses esteve visitando as obras do túnel Major Sales, no RN, fazendo parte do ramal do Apodi. Mais é muito pouco.
No Brasil, o principal problema tem sido a violência, com o grande número de assaltos, tráfico de drogas e aumento de milicianos, avanço do crime organizado, além do aumento no número de dependentes químicos vivendo nas ruas, a exemplo do que acontece com a cracolândia, em São Paulo.
Obras inacabadas
A população de Cajazeiras aguarda a retomadas de algumas obras importantes, a exemplo da creche da zona norte, cujas obras estão bem adiantadas, bem como, o início das obras da creche da zona sul e a revitalização do Canal da Travessa Joaquim Costa.
Em relação a retomada das obras da escola de Divinópolis, a secretária Socorro Delfino informou que elas seriam retomadas esta semana. As obras se arrastam desde 2018, com várias paralisações.
Partido
Parece que a saída para filiar os vereadores, suplentes e pré-candidatos a vereador do grupo do também deputado estadual Júnior Araújo, como Léa Silva, Lindemberg, Kleber Lima, Moacir Menezes, hoje filiados ao Cidadania será o União Brasil do senador Efraim Filho, já que o seu presidente, o senador Efraim Filho, mesmo não sendo aliado do governo do Estado disse que apoia a aliança do grupo de Júnior com Zé Aldemir. “Pra onde esse grupo for vai contar comigo”, disse.
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
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