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Renato Abrantes

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Fim de ano: festas de Natal e Ano Novo

31/12/2009 às 00h00

A diminuição no ritmo laboral já se percebe nos mais diversos ambientes de trabalho. Parece até que uma suave anestesia vai tomando os corpos e as mentes das pessoas, de modo que se ousa afirmar que a última semana do ano é uma semana de sextas-feiras.

A ansiedade conduz alguns à mesa repleta de comidas as mais gostosas e à cama vazia à espera de quem passou o ano inteiro desgastando-se. Será assim o final de ano de muita gente. Comer e dormir.

O Natal, que já passou, foi uma festa sem nenhum significado. Aliás, por qual motivo celebramos o Natal mesmo? Esta pergunta, demonstrativa de um esquecimento imperdoável, deve ter sido feita por uns e sumariamente esquecida por outros. Vem Natal, vai Natal e somente mais um “feriadão”. Da festa a majestade, do aniversariante a ausência.

Não deveria ser a festa do Natal um dia de máxima gratidão ao Criador que se fez criatura, por amor de nós? E, em sendo assim, não deveria ser o tempo propício para a revisão de vida, para deixar de lado aquilo que destrói, a nós e aos outros, e para a renovação de propósitos em vista de mais um ano que Deus nos concede? Sim, deveria… deveria.

O Ano Novo, 2010, com seus desafios, mas com suas esperanças já bate à porta. Será como o Natal? Espero que não. Gostaria muito de olhar para o ano que começa e vislumbrar nele a vida de que o mundo tanto precisa. Não ousaria pedir nada a Deus, que já me concedeu tantas coisas boas em 2009, dentre as quais a melhor de todas.

Contudo, se algum pedido tivesse que fazer para o próximo ano, pediria a paz na sua máxima extensão. Paz para aqueles que estão em guerra, para os inimigos, para os que simplesmente não se amam, para os que não se amam, mas fingem que se amam e para os que se amam de verdade. Paz para todos.

Somente a paz poderá conduzir a humanidade ao retorno no caminho trágico que trilha. A paz que reforça os laços do amor verdadeiro: aquele que é capaz de transformar pedras em flores e inimigos em irmãos.

Paz!

Ah, se o dia 01 de janeiro, dia da fraternidade universal, mas também de Santa Maria, Mãe de Deus, fosse o marco da paz, o dia da paz, para os de longe de os de perto.

O dia da paz que o mundo precisa. Que assim seja 2010.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Renato Abrantes

Renato Abrantes

Advogado (OAB/CE 27.159) Procurador Institucional da Faculdade Católica Rainha do Sertão (Quixadá/CE)

Contato: [email protected]

Renato Abrantes

Renato Abrantes

Advogado (OAB/CE 27.159) Procurador Institucional da Faculdade Católica Rainha do Sertão (Quixadá/CE)

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