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Francisco Inácio Pita

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Festas juninas

16/06/2022 às 08h08

Coluna de Francisco Inácio Pita - Foto: reprodução/internet

Por Francisco Inácio Pita

As festas juninas no Brasil tiveram início no século XVI, eram tradições bastante populares em Portugal e na Espanha, por isso, foram trazidas ao Brasil pelos portugueses durante a colonização.

A festa junina trata-se da maior tradição brasileira, surgiu no período pré-gregoriano na Europa, como uma festa pagã que comemorava a fertilidade da terra e as boas colheitas. A festa sempre acontecia no dia 24 de Junho. As comemorações passaram então a ser conhecidas como juninas, em homenagem a João Batista, descrita na bíblia como aquele que batizava as pessoas até a vinda de Jesus. Assim, virou uma festa da Igreja Católica, algum tempo depois a igreja católica começou a prestar homenagem aos três santos: Santo Antônio no dia 13 de junho, São João no dia 24 e São Pedro no dia 29.

As festas juninas quando foram introduzidas no Brasil pelos colonizadores, foi logo aceita pelos negros e os índios devido a ser muito parecida com as suas tradições culturais. Aos poucos, as festas juninas foram se espalhando pelo Brasil, mas é no Nordeste que ela ganhou força e desenvolvimento na cultura nordestina.

São introduzidas várias brincadeiras como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, e muitas outras brincadeiras que apesar da modernidade, ainda se repete a cada ano, nas comemorações das escolas, festas de ruas e etc. As comidas típicas como: o bolo de milho, a pamonha, canjica, o milho cozido e assado na brasa, o quentão, Paçoquita, Doces e outras deliciosas da culinária brasileira e nordestina, também estão na pauta das festividades juninas.

Na nossa região e principalmente no interior da Paraíba, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte, nas festas juninas são apresentadas as comidas típicas, são também destacadas às quadrilhas dançantes, casamento matuto e outras tradições típicas do nordeste brasileiro.

No ano de 2022, é como se fosse uma nova era, após dois anos com a presença da covid 19, não foi possível a realização das festas juninas, uma das maiores tradições do nordeste brasileiro que foi suspensa. Esse mal do século, além de ter levado muitas pessoas queridas para outro oriente, ainda tirou de circulação as festas tradicionais. Com o afastamento do Coronavírus agora em 2022, tudo está um pouco tranquilo em todo universo e volta de forma parcial a certa normalidade.

A festa de São João, São Pedro e Santo Antônio, todos no mês de junho, foi e será sempre motivo de muita alegria e comemoração da nossa gente. Os sanfoneiros, as bandas de forró tradicional, trio de forró pé de serra, são requisitados para animar as festas dançantes em diversos lugares. Nesse período também tem a influência do emprego e renda, onde várias pessoas ganham para trabalhar durante o período das festividades. Os sanfoneiros, proprietários de bandas de forró, forró pé de serra e outros do gênero ganham os seus salários nas apresentações das festas juninas.

Durante todo mês de junho nas cidades da região como: São José de Piranhas, Carrapateira, Monte Horebe, Bom Jesus, Cachoeira dos Índios, Bonito de Santa Fé e outras não faltam pelo menos um dia com as tradicionais festas juninas. No nosso nordeste brasileiro as festas juninas, sempre será uma tradição.

Os responsáveis por trazer essa festividade ao Brasil foram os padres jesuítas, que popularizaram o período, inicialmente, por “festa joanina” como uma homenagem a São João, mas logo o título passou a simbolizar o mês e ter o nome como conhecemos hoje. Com essa fusão de culturas não tinha como ser diferente: o teor religioso deu lugar a uma concentração popular, carregando hábitos portugueses, espanhóis, franceses, indígenas ou, em uma só palavra: brasileiros.

O sucesso foi predominante na região nordeste, que até hoje é a responsável pelas maiores festas do período além de ser destaque mundial e atrair também muitos turistas.

Apesar de ter considerado como final, a covid 19, segundo os últimos dados estatísticos têm aumentado nos últimos dias, graças a Deus e a descobertas das vacinas, o número de óbitos é praticamente bem menor ou quase zero. Com as festividades juninas, principalmente no nordeste brasileiro, tem uma grande tendência de aumentar os casos de coronavírus em nossa região, Deus queira que eu esteja enganado, mas a situação não está 100% boa. O que evita a transmissão da covid é o uso do álcool em gel ou 70 % e a máscara, os itens estão ausentes do nosso meio quase que em sua totalidade. Resumindo, somente Deus na casa para não voltar a covid 19 em nossa região.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

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Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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