Ética e sentido na vida Profissional
Na Ética Profissional devemos saber extremamente diferenciar a Ética da Moral e do Direito. Estas áreas de conhecimento se distinguem, porém têm grandes vínculos e até mesmo sobreposições. Tanto a Moral como o Direito baseiam-se em regras que visam estabelecer uma certa previsão para as ações humanas, ações estas que muitas vezes vem de reações até certo ponto, contraditórias ao próprio seguimento da vida diária de um profissional. A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu bem-viver e desempenho profissional. A Moral independe das fronteiras geográficas e garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial moral comum, para o bem comum do que se faz.
O Direito busca estabelecer o regulamento de uma sociedade delimitada pelas fronteiras do Estado. Já as leis têm uma base territorial, elas valem apenas para aquela área geográfica onde uma determinada população ou seus delegados vivem, como município, estado ou pais, dependendo da sua aplicabilidade. Alguns autores afirmam que o Direito é um sub conjunto da Moral, isso que dizer, que os dois itens não pode ser separados. Esta perspectiva pode gerar a conclusão de que toda a lei é moralmente aceitável. Inúmeras situações demonstram a existência de conflitos entre a Moral e o Direito, principalmente quando vem de jovens estudantes universitários que querem renovar, mas é necessários observar as fronteiras das leis estabelecidas, usando uma velha frase: “lei não se descuite, cumpre”.
A desobediência civil ocorre quando argumentos morais impedem que uma pessoa acate uma determinada lei. Este é um exemplo de que a Moral e o Direito, apesar de referir-se a uma mesma sociedade, podem ter perspectivas discordantes, que não é aceito pelos defensores das leis, como: Juiz. Promotores, etc.
A Ética é o estudo geral do que é bom ou mau, correto ou incorreto, justo ou injusto, adequado ou inadequado. Um dos objetivos da Ética é buscar justificativas para as regras propostas pela Moral e pelo Direito não caiam no anonimato. Ela é diferente de ambos, Moral e Direito, pois não estabelece regras. Esta reflexão sobre a ação humana é uma característica apenas da Ética.
Ética Profissional: Quando se inicia uma reflexão sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão que deve iniciar bem antes da prática profissional. A fase da escolha profissional, ainda durante a adolescência muitas vezes, já deve ser permeada por esta reflexão. A escolha por uma profissão é optativa, mas ao escolhê-la, o conjunto de deveres profissionais passa a ser obrigatório é deve ser observado com cuidado. Geralmente, quando você é jovem, escolhe sua carreira sem conhecer o conjunto de deveres que está preste ao assumir, pode ter arrependimento no futuro, se antes da escolha não fizer uma longa reflexão na sua futura profissão. Que os pais orientem, mas sem interferir nas desições dos seus filhos, apenas faça ver, o verdadeiro serviço que vai enfrentar no futuro. Se não tem conhecimento solicite ajude, mas faça algo.
Toda a fase de formação profissional, o aprendizado das compe-tências e habilidades referentes à prática específica numa determinada área deve incluir pela reflexão, isso deve ser antes do início dos estágios práticos. Ao completar a formação em nível superior, a pessoa faz um juramento, que significa sua adesão e comprometimento com a categoria profissional onde formalmente ingressa. Isto caracteriza o aspecto moral da chamada Ética Profissional, esta adesão voluntária a um conjunto de regras estabelecidas como sendo as mais adequadas para o seu exercício, Isto é, da profissão que vi assumir.
Um jovem que, por exemplo, exerce a atividade de auxiliar de almoxarifado durante o dia e, à noite, faz curso de programador de computadores, certamente estará pensando sobre seu futuro em outra profissão, mas deve sempre refletir sobre sua prática atual e assumir a função de auxiliar de almoxarifado com muita responsabilidade, até quando pode mentalmente separa as duas funções.
Tomando-se o exemplo anterior, esta pessoa pode se perguntar sobre os deveres assumidos ao aceitar o trabalho como auxiliar de almoxarifado, como está cumprindo suas responsabilidades, o que esperam dela na atividade, o que ela deve fazer, e como deve fazer, mesmo quando não há outra pessoa olhando ou conferindo o seu trabalho.
Pode perguntar a si mesmo: Estou sendo bom profissional? Estou agindo adequadamente? Realizo corretamente minha atividade. É fundamental ter sempre em mente que há uma série de atitudes que não estão descritas nos códigos de todas as profissões, mas que são comuns a todas as atividades que uma pessoa pode exercer, ter regras em seu funcionamento.
Muitas oportunidades de trabalho surgem onde menos se espera, desde que você esteja aberto a receber, e se preocupe em ser um pouco melhor a cada dia, seja qual for sua atividade profissional. E, se não surgir, outro trabalho, certamente sua vida será mais feliz, gostando do que você faz e sem perder nunca a dimensão de que é preciso sempre continuar melhorando, aprendendo, experimentando novas soluções, criando novas formas de exercer as atividades, aberto a mudanças, nem que seja mudar, às vezes, pequenos detalhes, mas que podem fazer uma grande diferença na sua realização profissional e pessoal. Isto tudo pode acontecer com a reflexão incorporada a seu viver.
Essa parte da regra chama empregabilidade: a capacidade que você pode ter de ser um profissional que qualquer patrão desejaria ter entre seus empregados, um colaborador, uma pessoa consciente de seus deveres como empregado. Isto é ser um profissional eticamente qualificado.
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