Eles estão vivos
Será que os desencarnados (“mortos”) ficam sensibilizados ao nos lembrarmos deles? Sim. Eles ficam contentes e sensibilizados com a lembrança de seus nomes. Se são felizes essa lembrança aumenta a sua felicidade; se são infelizes, isso constitui para eles um alívio.
No dia consagrado aos “mortos” (02 de novembro), eles atendem ao apelo do pensamento dos que buscam orar sobre seus despojos, como em qualquer outra ocasião. Nessa data, os cemitérios ficam repletos de Espíritos, mais do que em outros dias, porque evidentemente há em tais ocasiões um número maior de pessoas que o chamam.
É um erro contudo, pensar que é a multidão de curiosos é o que os atrai ao campo santo, pois cada ali comparece por causa de seus amigos e não pela reunião dos indiferentes que, muitas vezes visitam o cemitério como maneira de passar o tempo.
Não é, porém, indispensável comparecer ao cemitério para homenagear o ente querido que partiu. A visita ao túmulo é um modo de manifestar o que se pensa o Espírito ausente, serve de imagem, mas é a oração que santifica o ato de lembrar, pouco importando o lugar, se ela é ditada de coração.
É hora de Refletir… A morte não existe, é apenas o passaporte para a Vida Maior, para o outro lado. É a Vida Eterna que nos espera!
Extraído do Livro “O Imortal”.
Perguntas extraídas de o “Livro dos Espíritos”
322. Os Espíritos esquecidos, cujos túmulos não são visitados por ninguém, comparecem apesar disso e sentem algum desgosto por não verem nenhum amigo lembrar-se deles?
— Que lhes importa a Terra? Somente pelo coração se prendem a ela. Se não mais o amam, nada mais há que faça o Espírito voltará à Terra. Ele tem todo o Universo pela frente.
325. De onde pode vir, para certas pessoas, o desejo de serem enterradas antes num lugar do que noutro? Voltam a ele com mais satisfação, após a morte? E essa importância dada a uma coisa material é sinal de inferioridade do Espírito?
– Afeição do Espírito por certos lugares: inferioridade moral. O que representa um pedaço de terra mais do que outro, para o Espírito elevado ? Não sabe ele que a sua alma se reunirá aos que ama, mesmo que os seus ossos estejam separados?
325 – a) A reunião dos despojos mortais de todos os membros de uma família deve ser considerada como futilidade?
– Não. E um costume piedoso e um testemunho de simpatia pelos entes amados. Se essa reunião pouco representa para os Espíritos, é útil para os homens: suas recordações se concentram melhor.
326. A alma que parte para a vida espiritual é sensível às honras que tributam aos seus despojos mortais?
– Quando o Espírito já chegou a um certo grau de perfeição, não tem mais vaidade terrestre e compreende a futilidade de todas as coisas. Sabei porém, que freqüentemente há Espíritos que, no primeiro momento da morte ficam muito satisfeitos com as honras que lhes tributam, ou se desgostam com o abandono dos familiares, pois conservam ainda alguns preconceitos deste mundo.
327. O Espírito assiste ao seu enterro?
– Muito freqüentemente o assiste. Mas algumas vezes não percebe o que se passa, se ainda estiver perturbado com a sua nova condição.
328. O Espírito daquele que acaba de morrer assiste às reuniões de seus herdeiros?
— Quase sempre. Deus o quer, para sua própria instrução e para castigo dos culpados. É nessa ocasião que vê quais são os parentes que mais o consideravam e o amavam de verdade ou se estavam interessados apenas nos seus bens materiais. Mas a vez deles também chegará.
329. O respeito instintivo do homem pelos mortos, em todos os tempos e entre todos os povos, é um efeito da intuição da existência futura?
—É a sua conseqüência natural. Sem ela, esse respeito não teria sentido.
Eles estão vivos
Ainda quando não reconheças, de pronto, semelhante verdade, eles te vêem e te escutam!
Quando possível, seguem-te os passos compartilhando-te problemas e aflições.
Compadece-te dos que te precederam na Grande Renovação!
Aqueles que viste partir de mãos desfalecentes nas tuas, doando os derradeiros pensamentos terrestres através dos olhos fitos nos teus, não estão mortos. Entraram em novas dimensões de existência, mas prosseguem de coração vinculado ao teu coração.
Assinalam-te o afeto e agradecem-te a lembrança, no entanto, quase sempre se escoram em tua fé, buscando em ti a força precisa para restauração espiritual que demandam.
Muitos deles, ainda inadaptados à vida diferente que são compelidos a facear, pedem serenidade em tua coragem e apoio em teu amor…
Outros, muitos, jazem mergulhados na bruma da saudade, detidos na sede de reencontro, ante as requisições continuadas dos teus pensamentos de angústia.
Outros muitos, seguem-te ainda. Aqueles que se despediram de ti, depois de longa existência, abençoando-te a vida… Os que amaste, indicando-lhes o caminho para as esferas superiores … Os que levanta-te para a luz da esperança e aqueles outros que socorreste um dia com o ósculo da amizade e da beneficência.
Todos te agradecem, estendendo-te os braços no sentido de te auxiliar a transpor as estradas que ainda te cabem percorrer.
Auxilia aos entes queridos na espiritualidade a fim de que te possam auxiliar!
Se lhes recorda a presença e o carinho, preenche o vazio que te impuseram à Alma, abraçando o trabalho que terão deixado de fazer. Sê a voz que lhes reconforte os seres amados ainda na Terra, a força que lhes execute o serviço de paz e amor que não terminaram, a luz para aqueles que lhes lastimam a ausência em recantos de sombra ou o amparo em favor daqueles que desejariam continuar sustentando no mundo!
Compadece-te dos entes queridos que te antecederam na Grande Libertação!
Chora, porque a dor é forte e, é fonte de energias renovadoras por dentro do coração, mas chora trabalhando e servindo, auxiliando e amando sempre !
E deixa que os corações amados, hoje no mais Além, te enxuguem as lágrimas, inspirando-te ação e renovação, porque, no futuro, tê-lo-ás a todos positivamente contigo nas alegrias do Novo despertar.
Lembremo-nos das palavras de Jesus: "Aquele que crê em mim não morrerá, mas terá a Vida Eterna".
Autor: Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier
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