É aposto?
Como toda concurseira que se preza, estou sempre de olho na revisão gramatical, relembrando, reaquecendo e gosto de compartilhar, conhecimento nunca é demais, assim como as vírgulas, se forem para melhor compreensão do leitor e usadas corretamente, que assim sejam. (Ufa! E haja vírgulas).
O “aposto” na língua portuguesa é usado quando a frase exige um termo que deve vir separado por vírgulas por ser explicativo, aquele que pode ser retirado da frase sem modificar seu significado.
Exemplo:
"Tiradentes, o mártir da independência, é um importante vulto da história do Brasil."
"O mártir da independência” é um aposto explicativo, assim como “O presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, aprovou a ideia”, também é.
E mais
“Em 1986, o então presidente, José Sarney, declarou …”
Caso não tivesse sido empregado o termo “então”, as vírgulas desapareceriam, seria apenas “O presidente José Sarney declarou…”.
Para que o nome próprio funcione como aposto explicativo (entre vírgulas), é necessário que exprima uma condição singular, própria de apenas um ser.
Veja um exemplo onde a pessoa não assumi condição de aposto explicativo (e as vírgulas desapareceram): “Em 1998, o então deputado João da Silva declarou…” (João da Silva era um dos deputados, e não somente ele era).
“O presidente Lula e a primeira-dama, dona Marisa, estiveram presentes à cerimônia”. No caso de “dona Marisa”, a primeira-dama que acompanha Lula só pode ser a sua mulher (condição singular); logo, com vírgulas.
Reaprendi e repassei, faça isso você também, compartilhe boas ideias, úteis, e lembre-se, se for explicar algo que apenas aquela pessoa (singular) pode estar exercendo ou ser, é aposto, e deverá estar entre vígulas. Valeu?
Com leitura do site UOL
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