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Francisco Cartaxo

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De cócoras na prisão

12/04/2015 às 21h19

A Televisão mostrou uma cela Onde Alguns Presos da Operação Lava-Jato estao hospedados. O destaque foi hum cartas buraco no Chão Que obriga o freguês a Ficar de cócoras na hora de despachar excrementos. Alguns viram Aquela marmota Pela Primeira vez. Estranho. Uma latrina Tão arcaica em Prisão especial parágrafo OSU de gente Sofisticada! Esse tipo de Privada era Muito Comum na zona rural, em Pensões e HOTÉIS de beira de estrada. Quem Viajou de trem Pelo Nordeste, Antigamente, e pernoitou acanhados HOTÉIS in na Praça da Estação Conhece Muito Bem essas latrinas. AINDA EXISTE Hoje, Disse uma Filhos Meus, parágrafo amenizar-LHE o espanto Ao ver como Imagens nd Televisão, transmitidas de Curitiba, Onde opera o juiz Sergio Moro. De: Não Objetiva humilhar o investigado de Colarinho Branco, dizem, E parágrafo Evitar Que hum vaso sanitário Quebrado se transforme em arma contra Terceiros. Ou contra si. Portanto, APENAS precaução.

Mas TEM grande serventia. Facilitar como Investigações Policiais Sobre maracutais praticadas POR gente grã-fina: Empreiteiros, Políticos, doleiros, Executivos e Outros envolvidos no assalto grande à Petrobras. Imaginem o Leitor ESTA cena: habituado Ao Conforto de amplos Espaços, áreas de lazer, piscina, adega, BANHEIROS, Vasos Sanitários Coloridos e perfumados etc. etc., Empresário rico Ficar acocorado com uma bunda apontada Pará Aquele buraco no Chão, Pará Fazendo força * Equilibrar-se no Balanço de da desobriga DOS finais dejetos … Pense Nisso, leitora amiga. Não Há Quem Suporte tamanha provação sem Isolamento da hora H! Repetir, Diariamente, tal dói ginástica. Doi na Consciência. 

Difícil Imaginar O Que se Passa na Cabeça de Poderoso senhor, afeito Ao Conforto de Hotéis de luxo, de carros, Iates e jatinhos PROPRIOS. O resultado, porem, a gente SABE. O chefe Poderoso decidir, de cócoras, Ajudar à Polícia Federal. Quem pode Salvá-lo? A Colaboração Premiada, that EXISTE nenhum Direito brasileiro há Muito tempo, mas a Lei 12.850, de 02 de agosto de 2013, sancionada POR Dilma Rousseff, AO Definir com clareza Esse instituto, a Facilita Seu USO com Mais Segurança jurídica. A delação Premiada fóruns utilizada POR Sílvio Pereira, o Silvinho do PT, no Tempo do mensalão. Alias, o Único a faze-lo. Na Operação Lava-Jato Já São doze OS delatores. E TEM Mais gente na fila. Gente que se Levanta da incomoda posição e, Célere, NEGOCIA com o promotor Uma punição Mais branda em Troca de Informações referentes Às praticas criminosas.  

Um Avanço, sem Dúvida. NÃO Que hum buraco no Chão determinar o rumo da Instrução criminal. Mas Ajuda. Ajuda o indiciado A pensar Melhor, a refletir. Difícil Resistir Às sentadas Diarias naquele fundamental momento de solidão, como Pernas a tremer no ritual do esforço de Sustentar o peso da Consciência … Esperar o quê? O conselho de Marcos Valério? Nem Precisa! Não Há Como Escapar. O distinto se Levanta, Limpa o Que Tem de LIMPAR, encosta-se à qualidade da cela, e grita,

– Ei, ei, por favor, avise promotor Ao … eu quero Falar.

E ASSIM O Empreiteiro de Obras Públicas, Personagem Importante da impunidade histórica da Corrupção no Brasil, senta à mesa de gravação e Fala. Com o dedo apontando, ELE Fala O Que o delegado, o promotor, o juiz OE povo Querem saber. Moral da História: nada Melhor Para avivar a Consciência fazer that Ficar de cócoras NUMA sentina Instalada no Fundo da cela de Cadeia federais


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Francisco Cartaxo

Francisco Cartaxo

Francisco Sales Cartaxo Rolim (Frassales). Cajazeirense. Cronista. Escritor.
Trabalhou na Sudene e no BNB. Foi secretário do Planejamento da Paraíba,
secretário-adjunto da Fazenda de Pernambuco. Primeiro presidente da
Academia Cajazeirense de Artes e Letras. Membro efetivo do Instituto
Histórico e Geográfico Paraibano. Autor dos livros: Política nos Currais; Do
bico de pena à urna eletrônica; Guerra ao fanatismo: a diocese de Cajazeiras
no cerco ao padre Cícero; Morticínio eleitoral em Cajazeiras e outros
escritos.

Contato: [email protected]

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Francisco Sales Cartaxo Rolim (Frassales). Cajazeirense. Cronista. Escritor.
Trabalhou na Sudene e no BNB. Foi secretário do Planejamento da Paraíba,
secretário-adjunto da Fazenda de Pernambuco. Primeiro presidente da
Academia Cajazeirense de Artes e Letras. Membro efetivo do Instituto
Histórico e Geográfico Paraibano. Autor dos livros: Política nos Currais; Do
bico de pena à urna eletrônica; Guerra ao fanatismo: a diocese de Cajazeiras
no cerco ao padre Cícero; Morticínio eleitoral em Cajazeiras e outros
escritos.

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