Conversa de rua e nas repartições públicas e privadas

Coluna de Francisco Inácio Pita - imagem: reprodução/internet

Por Francisco Inácio Pita

A conversa de rua rola em todo Brasil e principalmente nas cidades pequenas onde seus moradores se conhecem pessoalmente e têm a oportunidade de conversar entre si até na calçada da rua. Nas cidades grandes também não é diferente, dificilmente se conversa na rua, mas muda para o ambiente de trabalho, na hora do lanche, do almoço e assim por diante. As mídias sociais como: whatsapp, facebook, instagram e outros grupos tem fofoca no geral. Nesses grupos, as pessoas tem a oportunidade de se comunicar no próprio grupo ou no privado. Hoje em dia as informações circulam rapidamente em todo o universo. As notas boas até demoram a se expandir, mas as notícias ruins circulam na velocidade Supersônica.

Hoje todas as repartições públicas e privadas tem seu grupo no WhatsApp, o mais comum entre os meios de comunicação. Falar da vida do outro, do seu desempenho no trabalho, da sua vida particular é comum apesar de não ser correto. Todos tem o direito por lei de ir e voltar, viver a sua vida livre desde que não prejudique ninguém.

A história de culpar o outro já vem de longe, está escrita na bíblia e diz que a serpente induziu Eva a comer o fruto proibido no paraíso e Eva induziu Adão a comer também. Quando veio a cobrança Adão disse que a culpa era de Eva e Eva disse que a culpa era da serpente, como a serpente não falava ninguém teve a certeza de quem era mesmo à culpa. Ainda hoje a culpa está sendo transferida de pessoas em pessoas, poucos assumem a culpa de algo errado, o mais fraco é que sempre paga a conta e muitas vezes sem dever. Na verdade, será que a conversa de rua tem veracidade? Se você for observar, verá que a maioria é ampliada e o seu acréscimo elevado pode até prejudicar os envolvidos.

Outro fato comprovado, muitos coordenadores de repartições nomeiam uma pessoa como assessor para não dizer outro nome, e este tem a função de observar os erros que acontecem comumente em toda a repartição e leva ao coordenador (a) muitas vezes ampliado. Essas pessoas são verdadeiros tiranos de condutas ruins e pouca fé em Deus. Será que terá salvação no reino de Deus? Não sou eu que vou julgar, essa atribuição cabe única e exclusivamente ao nosso supremo criador do céu e da terra, eu jamais seria por nenhum preço uma pessoa dessa, entregador do colega de trabalho para agradar o seu chefe imediato, ação muita feia e desumana.

O comportamento humano é muito variado, o seu pensamento tem altas variações, muitos se empolgam com o cargo de chefe e pensa ser o dono daquela repartição pública ou privada. Quer saber se a pessoa é boa entregue a ele poder e confiança e fique observando de longe. A vivência do ser humano na terra é temporária, um bom motivo para fazer o bem, até porque nenhum ser humano viverá eternamente. Voltando ao assunto conversa de rua, observamos constante a movimentação, tem rua que não precisa de câmera de segurança, as fofoqueiras e os fofoqueiros de plantão sabe informar a vida de todos e hoje com as mídias sociais a disposição, às fofocas são transmitidas na maior velocidade do mundo.

Para finalizar deve lembrar: Nunca julgue alguém pelo simples motivo de ele está mal trajado, com afeição desnutrida e sem a aparência de uma pessoa de nível elevado, a ética, o comportamento e a vivência dentro da sociedade dificilmente se percebe na feição da pessoa, bom mesmo é cada um se preocupar somente com a sua própria vida, se puder, ajude a quem necessitar e pela fé, Deus dará em dobro a sua ação do bem.

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Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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