Cajazeiras:o bem social como prioridade!
Estou satisfeito e feliz com Cajazeiras. Mesmo há quilômetros de distância, sinto que “a terra da cultura” e “que ensinou a Paraíba a ler” trilha hoje caminhos inversos e muito mais produtivos que a maioria das demais cidades paraibanas.
Enquanto João Pessoa só discute se o governador será Ricardo Coutinho ou Zé Maranhão, se é Ricardo ou Zé que tem maioria na Câmara Municipal, se é o bloco da situação ou o da oposição que tem maioria na Assembléia Legislativa, jovens de todos os matizes se drogam diariamente na capital das acácias infelicitando suas vidas e a de seus parentes.
Enquanto em Campina Grande o assunto é se o cabeludo Vené vai ou não ser vice de Zé, ou se será o seu irmão, Vitalzinho que irá compor a chapa do PMDB na condição de candidato ao Senado, as drogas correm soltas também na Borborema trazendo as mesmas infelicidades que geram noutras plagas.
Enquanto em Patos, a morada do Sol, a sociedade se organiza para iniciar a campanha do filho do prefeito Nabor a deputado federal com apoio da deputada Chica Mota e do novel conselheiro do governador, Gilvan Freire, moças e rapazes são vitimados por traficantes que os viciam na maconha, na cocaína e no crack.
Enquanto em Pombal a prefeita Polyana se esmera para declarar seu apoio a Wellington Roberto para o Senado, e o deputado Verissinho trabalha diuturnamente contra a administração municipal, sua juventude, igualmente a outras muitas, se perde no caminho sem volta do vício.
Enquanto em Sousa os Gadelha discutem se o candidato da família a estadual será Andrezão, Salomão ou Renato, e o prefeito Tyrone se engaja na reeleição de Lindolfo Pires, os “herdeiros” de Bento Freire se atolam e se matam nas vielas e subúrbios, vendendo e consumindo, para ‘fazer a cabeça.’
Enquanto isso, Cajazeiras reúne seus representantes sociais, prefeito, vereadores, juízes, promotores, professores, jornalistas, médicos, conselheiros tutelares, delegados de polícia, comandantes da PM, entre outros, para debater, discutir e buscar saídas para o mal das drogas que também nos infelicita.
Mas a nossa satisfação e alegria é ver que enquanto os outros sonegam esforços para enfrentar o vício e o tráfico de entorpecentes que está nas suas barbas matando filhos e trazendo dor a pais e mães, preferindo o cansativo, enfadonho e pouquíssimo produtivo debate politiqueiro e maniqueísta do candidato A contra o B, e do C contra o D, num rodízio indecente das oligarquias políticas, Cajazeiras dá exemplo de responsabilidade social e busca o debate do tema, priorizando-o, o que em face da realidade paraibana não é pouco.
Espera-se que esses agentes sociais que tomaram esse honroso posicionamento diante do problema continuem na busca de saídas e soluções. Nossos filhos e famílias agradecem!
Enquanto outros buscam eleger governadores, senadores, deputados e prefeitos, Cajazeiras elege o bem social como prioritário.
PARABÉNS!
S O L T A S
*Para quem quer voltar à atividade política, e portanto pública, o ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antônio (DEM), precisa se explicar muito bem sobre ser réu em seis processos que correm na 8a. vara da Justiça Federal, como sede no município de Sousa.
*Coincidentemente, todos os seis processos a que o ex-prefeito responde são por Improbidade Administrativa, onde tem a companhia do Sr. Jonh Weine, que foi chefe do setor de compras da Prefeitura de Cajazeiras.
*Os processos a que Carlos Antônio, John Weine e outros respondem na Justiça Federal paraibana levam os seguintes números: 0002364-83.2009.4.05.8202 / 0002395-06.2009.4.05.8202 / 0002396-88.2009.4.05.8202 / 0002421-04.2009.4.05.8202 / 0002739-84.2009.4.05.8202 e 0002966-74.2009.4.05.8202, e qualquer pessoas interessada em maiores informações pode consultar pelo endereço eletrônico www.jfpb.gov.br .
*O Trem das Onze prossegue neste domingo com o companheiro Alberto Dias. Só volto dia 7 de março.
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