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José Anchieta

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Cajazeiras e o risco de ficar sem água

26/02/2016 às 10h10 • atualizado em 01/03/2016 às 12h53

O clamor por água

Por José Anchieta

O problema da pouca água existente para o consumo da população cajazeirense volta à tona com muito mais força, neste momento de irregularidade das chuvas. Esta semana, o engenheiro Alexandre Costa, membro do MAC (Movimento dos Amigos de Cajazeiras), manifestou sua preocupação com o agravamento do quadro, e lamentou a ausência de ações por parte das autoridades políticas locais.

Segundo o engenheiro, o açude Engenheiro Avidos está com pouco mais de 7% de sua capacidade de reserva e, dificilmente, terá condições de receber uma recarga grande, porque não recebeu a reforma necessária para correção de falhas na sua parede e nem a manutenção nas comportas, o que é profundamente lamentável.

O engenheiro cajazeirense foi mais contundente ainda em suas declarações, ao questionar um provável colapso no abastecimento de água de Cajazeiras, a partir de maio, se não houver recarga no reservatório. “Qual o Plano B para um possível colapso no abastecimento? Quem vai resolver o problema?” São perguntas colocadas por Alexandre, ao questionar o papel da classe política que, segundo argumenta, não tem desenvolvido nenhuma ação para se antecipar ao problema.

Na verdade, essa inquietação externada pelo membro do MAC está muito presente, hoje, no dia a dia de muita gente. A cidade corre esse risco, mas pouco se discute entre os poderes competentes. Não há ainda nenhum encaminhamento para soluções emergenciais, o que tem gerado todo esse clima de preocupação entre alguns segmentos da sociedade.

O alerta, portanto, é importante para se tentar despertar as autoridades estaduais e municipais e a sociedade em geral sobre a gravidade do problema. Esse é um problema que se apresenta depois de quatro anos seguidos de seca, e não foram tomadas até agora, pelo menos algumas providências para recuperação do nosso reservatório, tão necessário para a vida dos cajazeirenses e de outros sertanejos.

A luta pelo IML

O movimentado da sociedade civil organizada, liderado pelas entidades do comércio e clubes de serviço de Cajazeiras, para construção do IML (Instituto de Medicina Legal), foi fundamental para o envolvimento da representação política. Parece que a obra vai sair, agora, com recursos federais e estaduais, depois de tanto clamor das famílias cajazeirenses e sertanejas.

Cobranças

Condutores de veículos e representantes de vários setores da sociedade cajazeirense continuam reclamando muito uma solução para os problemas do trânsito local, principalmente a revitalização das faixas de pedestres, há alguns anos, sem essa providência. É preciso cuidar, urgentemente, desse setor, pois a movimentação de veículos continua crescendo muito em Cajazeiras, e gerando muitos problemas, inclusive acidentes graves em plenas ruas centrais da cidade.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

José Anchieta

José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

Contato: [email protected]

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José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

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