Cadê Jeová?
Por Petson Santos
Os ensinamentos de Maquiavel mostram que caminhos os políticos devem trilhar para chegar ao tão almejado poder. As práticas políticas mostram que ser Oposição e espalhar discurso de contra-ponto não é tarefa das mais difíceis.
O deputado cajazeirense Jeová Campos pôde em pouco tempo provar dos dois sabores do paladar político: ingressou na Assembléia como ardoroso opositor ao Governo Cássio e caminha para a despedida do Parlamento Estadual dando aula de como ser governista e amealhar cargos para aliados, até os mais desprovidos de competência e vocação para tal.
O problema é que o ilustre petista perdeu o pífio discurso que ostentava na tribuna. Sem Cássio, TSE e TCM no repertório está faltando assunto para o parlamentar. Não se ouve ou lê grandes projetos ou propostas de Jeová em discussão no plenário da Assembléia. Até agora, os gestos que mais renderam manchetes a ele foram súbitos, histéricos e improdutivos embates contra o colega José Aldemir (DEM).
Subtraindo ataques ao então governador Cássio Cunha Lima e a peleja politiqueira com Aldemir, Jeová não conseguiu imprimir uma marca de deputado propositivo e de prática legislativa como sua tradição, inteligência e expectativa do povo de Cajazeiras presumia.
Quando 2010 chegar, Cajazeiras e região vai perguntar o que o mandato de Jeová produziu de concreto. E é o próprio povo que se encarregará de responder nas urnas. A Terra do Padre Rolim suspira de saudades pelo até então aguerrido Jeová Vieira Campos.
Concursados
Ninguém engole a postura do prefeito Léo Abreu (PSB) que insiste em menosprezar, humilhar os aprovados no concurso público e que até agora mendigam tão somente o que lhes é de direito: o ingresso no serviço público para exercer as funções para as quais foram referendados. Infelizmente Cajazeiras ainda vive a onda dos bacurau e bicudos. Está faltando grandeza.
Casaca
Os prefeitos de Carrapateira, Triunfo e Bernardino Batista resolveram descer do bonde cassista e subiram no helicóptero Maranhista. A justificativa está na ponta da língua: as cidades estão “precisadas” de apoio direto do governo do Estado.
Lar doce lar
O Ministério Público prepara ação contra o prefeito de Cajazeiras por prática de nepotismo. Segundo as denúncias vários familiares de Léo Abreu estão trabalhando na prefeitura de Cajazeiras, tornando claro o beneficiamento e a infração.
Apelo
Os moradores Rua Ernesto Rolim, Filismino Diniz, Conjunto Ronaldo da Cunha Lima, Ruas projeta no Pio X, pedem urgentemente o reparo do calçamento que está cheio de buraco. Tem buraco que cabe um carro.
A mesma praça
Após muitos anos de total abandono, a tradicional Praça Padre Cícero em Cajazeiras, passará por reforma. O prefeito Léo Abreu conseguiu com o deputado Federal Luiz Couto (PT) a liberação de recursos na ordem de R$ 110 mil reais para a recuperação do local.
BR 434
As péssimas condições da BR 434 estão sendo motivo de mobilização entre os prefeitos e vereadores da região do Vale do Rio do Peixe. Os municípios de Uiraúna, Santarém, Bernardino Batista e Poço Dantas, diretamente prejudicados com as condições da rodovia federal, já estão realizando uma abaixo assinado e sessões especiais nas Câmaras buscando a união dos municípios na luta pela pavimentação asfaltica do trecho que liga a cidade de Uiraúna-Paraíba, a Icó-Ceará.
UTI
Os hospitais de Uiraúna, São José de Piranhas e São João do Rio do Peixe continuam na iminência de fechar suas portas e até agora ninguém fez nada a não ser ligar para uma rádio ou subir em um palanque para prometer resolver a situação.
A paixão de Carlos
O ex-prefeito Carlos Antônio (DEM) deverá anunciar nas próximas semanas a instalação de mais duas empresas em Cajazeiras. Carlos, que esteve na Chica, já chegou ao Brasil e deverá volta a Cajazeiras para cuidar de seus negócios. Provavelmente ele se prepara para abandonar de vez a Medicina e consolidar a carreira de empresário.
Lista da maldade
E a perseguição na cidade continua a funcionários. Uma mulher que há 14 anos trabalha na prefeitura de Cajazeiras e que estava a serviço do Hospital Infantil como cozinheira foi demitida. A “lista da perseguição” foi divulgada nos corredores da casa de saúde com mais quatro nomes. Demitida, a funcionária chorava imaginando ter sido colocada na rua simplesmente porque não abraçou o prefeito em determinada ocasião.
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