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Saulo Péricles

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As elites econômicas e as apostas contra o Brasil

15/01/2025 às 19h52

Economia (Foto: Pixabay)

Por: Saulo Pericles Brocos Pires Ferreira – Meus leitores.  Há muito tempo que o pessoal que sempre mandou no Brasil se sente incomodados com o fato de o nosso país não viver ajoelhado aos pés do FMI, para pedir empréstimos e em contrapartida, seguir sua cartilha que exige uma limitação de despesas públicas para que o povo sobreviva. Quem viveu nos tempos de Fernando Henrique e os tempos anteriores sabiam quem era uma tal de Ana Maria Jul, que fazia visitas semestrais ao pis e era quem na realidade definia as diretrizes de nossa política econômica, e o nosso país nunca conseguia “decolar”, era como uma enorme bola e uma corrente amarrada ao nosso pé, e o país não podia praticar uma política econômica independente. Essa situação durou até que no primeiro governo Lula, o Brasil utilizando suas reservas cambiais, pagou essa dívida e essas visitas deixaram de existir. Então o Brasil com uma política que começou no governo do PSDB, o Bolsa Escola, transformou em Bolsa família e contrariando minhas convicções pessoais, aconteceu uma distribuição de renda e esse dinheiro girando no mercado, teve um efeito positivo, sobre a população, em que os muito pobres com essa pequena renda, trouxe uma consequência de aos poucos ir fazendo um círculo virtuoso, em que o governo pode investir em outros setores, como o agronegócio e o setor e serviços em que sobrou muito para vários setores de nossa economia. Durante esse tempo, ocorreu uma das maiores crises financeiras de nossa história: a crise dos bancos de 2008. Em que as sucessivas políticas de desregulamentação, em que se acreditava que “a mão invisível do mercado”, se encarregaria de deixar as coisas dentro da ordem, mas isso não aconteceu: como Marx, e mais recentemente Keynes previram, o sistema bancário depois de algum tempo começou a entrar em colapso., e o Governo teve que intervir e fazer uma espécie de estatização desses bancos, o que evitou outra crise como a de 2029.

Com sólidos fundamentos financeiros, o Brasil, que a qualquer gripe que os Estados Unidos pegassem, contraia uma pneumonia, passou ao lago e nós nem sentimos a maior crise do começo desse século. Isso incomodou todos os que sempre desejaram ver o Brasil chafurdando na lama. E se tomaram providencias, que culminaram com a prisão de Lula e a eleição catapultada pela grande mídia e pela nova mídia que são as redes sociais, de um representante do baixo clero de nosso legislativo, que inclusive era comprometido desde o começo de seu mandato com um golpe militar aos moldes do que aconteceu em 1964.

Ela nunca se deu ao luxo de governar o pais. O que ele fazia era cometer atos midiáticos para gerar mídia. Teve o azar de enfrentar a maior pandemia do século. E ao invés de se comportar como uma pessoa normal, se solidarizando com as vítimas, fazia piadas, enquanto 700.000 famílias choravam seus mortos. Isso ninguém pode negar. Encheu  os ministérios de militares, sem ver suas competências. Entregou ao Congresso um tal “orçamento secreto” completamente contra as normas constitucionais, e sempre tve o apoio daquela minoria que comanda a grande imprensa, e de alguns fanáticos que tem a ilusão do “estado mínimo”, que o governo precisa apenas controlar, mas que sempre se mostrou que em determinado momento, colapsa.

Então, tentou a reeleição, e contra uma aliança de amplo espectro, perdeu por pouco., então os mesmos que mandam no tal “mercado”, e os seus aliados, tentam de todas as formas, inviabilizar o governo. Ficam constantemente apostando contra o país. E vários deles moram nele e ganham muito com esse crescimento, mas ainda assim, continuam apostando e até agora perdendo.

A última aposta é que se vive numa ditadura do executivo e do judiciário. Mas vamso ter novos presidentes da Câmara e do Senado, e as leis que eles não queriam que passasse já passaram.

Então, fora uma improvável invasão do novo presidente dos Estados Unidos, que falava cinco mentiras por dia quando no cargo, e vem com delírios como ocupar o Canadá e a Groenlândia, fica muito improvável que esse presidente tente essa invasão.

E as apostas contra o Brasil vão continuar…

João Pessoa,14  de janeiro de 2024.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Saulo Péricles

Saulo Péricles

Saulo Pericles Brocos Pires Ferreira (Pepe): Engenheiro Mecânico, especializado em engenharia de segurança do trabalho, Advogado, Perito em segurança do Trabalho e Assessoria Jurídica, membro fundador da Academia Cajazeirense de Artes e Letras.

Contato: pepepires17@gmail.com
Saulo Péricles

Saulo Péricles

Saulo Pericles Brocos Pires Ferreira (Pepe): Engenheiro Mecânico, especializado em engenharia de segurança do trabalho, Advogado, Perito em segurança do Trabalho e Assessoria Jurídica, membro fundador da Academia Cajazeirense de Artes e Letras.

Contato: pepepires17@gmail.com

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