Aperitivo da discórdia
Enfim chegou o ano eleitoral, tão aguardado por muitos brasileiros em especial os nossos conterrâneos paraibanos. Expectativa e tensão caminhando juntas. Esse ano em especial temos um fenômeno que vem tomando grandes proporções e já é um “evento” bastante aguardado, ofuscando em partes, até a própria eleição de outubro: o dia do “fico” do Senador Cássio C. Lima, onde ele dirá se fica com o governador Ricardo Coutinho ou se fica com os já muitos aliados que pensam exatamente o contrário. Fico a imaginar que não deve estar sendo fácil nem pra Ricardo nem pra Cássio. Um tem de conviver com a incerteza de contar ou não com o apoio de um campeão de votos e popularidade e o outro, ter que segurar as rédeas da sua própria vontade, podando comentários, tendo cuidado no que diz, pois o que for falado, independentemente do que, abrirá margens para especulações que certamente repercutirão, sem contar os conselhos que ele tem que dar aos aliados mais afoitos e desejosos de rompimento, que me parecem ser a maioria.
Em meio a essa incerteza que já começa a inspirar autores de novelas mexicanas o povo se pergunta: Quais serão os nomes à disposição do eleitorado no pleito desse ano? O que pode ou não pode mudar? E se mudar, mudará por quê?
Não há como nos furtarmos a perguntar: Já há discórdia entre Cássio e Ricardo? Ao que parece as inúmeras declarações levadas a público todos os dias pelos sites e emissoras de rádios a favor e contra a manutenção da aliança parecem mais “aperitivos”, onde o degustador saboreia primeiro, devagar, aguardando o “prato principal” que pode ou não ser indigesto.
Com essa chuva de interrogações e o excesso de “Mães Dinás” a adivinhar o futuro, tenho certeza de uma coisa: Como tudo no Brasil, respostas mesmo, só depois do carnaval.
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