Acidente reacende debate sobre segurança no transporte escolar

Por Petson Santos – O trágico acidente com o ônibus escolar da Prefeitura de Pilões, na PB-077, que resultou na morte de dois estudantes, reacendeu um debate crucial sobre a segurança do transporte escolar e a necessidade urgente de fiscalização rigorosa. A revelação de que o veículo não possuía regularização, conforme apontado por Dilo Alves, representante do DETRAN-PB, expõe falhas alarmantes no sistema que transporta diariamente dezenas de alunos.
As vítimas, Gustavo Batista Belo da Silva, de 13 anos, e Fátima Antonella Guedes de Albuquerque, estudante do 2º ano do ensino médio, ambas de escolas em Guarabira, representam perdas irreparáveis para suas famílias e comunidades. O acidente, ocorrido na perigosa Ladeira do Espinho, um trecho conhecido da PB-077 entre Pilões e Cuitegi, ressalta a vulnerabilidade dos estudantes que dependem desse transporte.
Diante dessa tragédia, a investigação rigorosa das autoridades competentes é imperativa para apurar as causas do acidente e responsabilizar os culpados. Medidas urgentes são necessárias para garantir a segurança do transporte escolar, incluindo a fiscalização rigorosa dos veículos, manutenção adequada e o cumprimento das normas de segurança.
No programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão desta quinta-feira (03), levantamos essa questão e pedimos as autoridades competentes que fiscalizem os transportes escolares para que situação como aconteceu na região de Guarabira, não aconteça em nossa região.
A tragédia de 2006 em Vieirópolis, na região de Sousa, que resultou na morte de 13 pessoas e ferimentos em pelo menos 15, serve como um lembrete sombrio dos riscos do transporte escolar inadequado. O acidente com o “Pau de Arara” na rodovia José de Paiva Gadelha, próximo ao Sítio Campo Grande, chocou a Paraíba e exige que a segurança dos estudantes seja prioridade máxima.
Neste momento de luto e indignação, rogamos a Deus que proteja todos nós e que as autoridades ajam com celeridade e responsabilidade para evitar que tragédias como essas se repitam.
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