Abílio, Diego…
Por Fernado Caldeira
Não sou contra nem a favor do deputado Armando Abílio (PTB) e do jovem empresário Diego Tavares, seu colega partidário, estarem agora no apoio a reeleição do governador José Maranhão. Eles são homens experientes e responsáveis por suas atitudes, creio.
Mas como cidadão e eleitor, ficam algumas indagações, algumas interrogações, que todo comum como eu se pergunta e não encontra resposta. Será que são irrespondíveis?
Não sei, só sei que como cidadão e eleitor, meu cérebro não esquece nem apaga ter sido Armando Abílio o primeiro, primeiríssimo, aliás, a empunhar a bandeira do novo na política, do fim da gangorra Maranhão / Cunha Lima, de nova experiência no Estado, já testada e exitosa em João Pessoa, declarando apoio ao Sr. Ricardo Coutinho (PSB).
Abílio começou esse discurso em João Pessoa e percorreu todo o Estado com a mesma certeza de que era preciso mudar, de que era necessário virar essa página da história política paraibana. Foi e convenceu a todos petebistas de que esse era o caminho do futuro.
A ponto de fazer o jovem Diego Tavares ser Secretário Adjunto de Turismo da Administração Municipal pessoense. Por longo tempo, Diego foi auxiliar de Ricardo Coutinho, a quem reconheceu como administrador moderno, competente, sério, honesto, e tantos outros adjetivos. Deparei-me com ele em ‘n’ solenidades ao lado do alcaide pessoense, sempre servindo-o como auxiliar secretário.
A última dessas vezes foi no “Encontrão das Oposições” no hotel Tambaú, quando os oposicionistas de todos os matizes e agremiações se reuniram para reafirmar apoio ao pré-candidato socialista. Presente inclusive o Ministro e Presidenciável Ciro Gomes (PSB). Naquele dia, Diego se acompanha do pai, o médico Reginaldo Tavares, e me diziam não aceitar Armando Abílio levar o partido para a candidatura governista de Maranhão.
Mas bastaram algumas conversas de pé de orelha do governador com Armando e Diego, separadamente, para todo passado ficar lá mesmo. Ou seja, o que Armando dizia de Coutinho não fazia mais sentido para ele. O que Diego viveu como auxiliar de Ricardo é coisa pra ser esquecida. Agora os tempos são outros, dizem ambos.
E nós, os comuns, os cidadãos, os eleitores, ficamos feito bobos nesse jogo de pelada em lama fétida!
Quem sabe em outubro, quando das eleições, nós eleitores não decidamos também afirmar que os tempos são outros, e escolhamos outros representantes?
*************************
"O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros." Chico Xavier
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br/colunistas, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário