A Praça do Espinho, o reencontro dos seus “meninos e meninas”
Por Reudesman Lopes Ferreira – Recordar é viver? É mesmo? Então lá vamos nós recordar através do Primeiro Encontro do Clube dos Asilados da Praça do Espinho, o CAPE, sendo assim, vivermos juntos a alegria de um reencontro após décadas.
O nome CAPE, Clube dos Asilados da Praça do Espinho, nasceu em 1968 e ele veio através de uma moradora da Praça do Espinho. Após o almoço era “lei” sentarmos em um banco da praça e ali brincávamos até os nossos pais nos chamarem para casa, a conversa sempre acabava em gritaria e isso a incomodava. Certo dia, observando a nossa chegada, ela falou: “lá vem os asilados”. Pronto, estava batizado o Cape.
Pois bem, domingo, 20 de agosto deste 2023, após muitos sonhos e planos que se tornaram em realidade, graças ao empenho de Rubenilton Farias, Reginaldo Freitas (Nenem Mãozinha), Darlan e Marcos Aurélio que assumiram a comissão geral do evento, realizamos em Cajazeiras o Primeiro Encontro dos Amigos da Praça do Espinho, o CAPE, Clube dos Asilados da Praça do Espinho.
O reencontro, obvio, foi marcado por um clima de muita emoção, saudades e amor, revivemos naquele momento as nossas lembranças e memórias de uma infância de verdade. As peladas do fim da tarde lá no campinho do grupo; o esconde esconde dentro das jardineiras da praça; o preso solto; os sete pecados; os açudes quando das chuvas dos invernos; o jogo na lama no campinho da “baixa”; essas foram entre muitas, as recordações trazidas em nossas conversas.
Lembramos ainda do grito do Jacaré de Coco do inesquecível Saora quando ele apontava na ladeira do Cemitério; a passagem do Jaraguá no carnaval metendo medo em muito de nós; eita que tem coisa.
Hoje, já cinquentões e sessentões, somos todos gratos a Deus por fazermos parte de um grupo de pessoas que jamais se esqueceu das suas raízes, a Praça do Espinho. Somos de uma geração que teve uma infância rica em todos os sentidos.
É como falou através de mensagem em sua camisa o amigo Lenival (Derval): “A turma do CAPE atribui sua longevidade a sedimentação da mais pura amizade entre amigos”.
Que venha o segundo encontro.
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
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