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Francisco Inácio Pita

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A parte do Brasil que não é meu

26/04/2023 às 16h47

Imagem da invasão de manifestantes ao Congresso, STF e Palácio do Planalto - foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por Francisco Inácio Pita – O ministro Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal ouça servidores do Gabinete de Segurança Institucional que estiveram no palácio durante a invasão do dia 8 de janeiro na sede dos três poderes em Brasília. Lembrando que o ministro Alexandre de Moraes é relator de investigações sobre os atos do dia 8 de janeiro de 2023. A ação de servidores do Gabinete de Segurança Institucional entrou no foco da discussão política em Brasília após a divulgação de imagens do circuito interno que mostraram o ex-ministro da pasta, general Gonçalves Dias, circulando entre os invasores extremistas.

As imagens mostram também servidores do Gabinete de Segurança Institucional conversando com os extremistas. Um deles, o major José Eduardo Natale, oferece água aos invasores. Com a divulgação do trecho, feita inicialmente pela CNN Brasil, o ministro Gonçalves Dias pediu demissão.

“Determino a quebra do sigilo da divulgação das imagens do dia 8/1/2023 do circuito interno de segurança do Palácio do Planalto em poder do Gabinete de Segurança Institucional, com o envio a esta Suprema Corte, em 48 horas, de todo o material existente, observada a preservação integral das imagens, que será aferida em posterior perícia, para efeito de preservação da cadeia de custódia”, escreveu o ministro Alexandre de Moraes.

O ministro também disse que a tomada de depoimento dos servidores pela Polícia Federal é necessária para “aferição das condutas individuais”.

Como formador de opinião expresso aqui o verdadeiro pensamento. Todo esse mexe e mexe eu tenho a impressão de que tudo isso vai se tornar em nada, apenas um alto valor financeiro pago pela nação brasileira. Essas investigações custam diárias e outras taxas pagas para quem está investigando. Com relação ao pagamento do prejuízo que foi causado à nação brasileira no dia 8 de janeiro de 2023, Deus queira que apareça quem seja obrigado a pagar, mas eu acho muito difícil.

As prisões no Brasil são leves e podem recorrer várias vezes em diversas instâncias, e principalmente se o(s) acusado(s) tem poder financeiro para pagar bons advogados.  É a ir onde mora o perigo, um juiz penso de uma forma, o outro juiz já pensa de outra maneira, nenhum dos dois juízes erraram, mas as leis brasileiras tem lacunas para diversos entendimentos. O entendimento é o principal motivo para tudo se tornar difícil de ser punido;

Encontrar os culpados intelectuais, os mandantes e eles serem presos, vai ser difícil, apesar de não ser impossível. E você sabe por que? Tem um ou vários envolvidos e importantes nesse meio. Por mais que a lei seja séria, a aplicação da mesma depende dos homens. Acho que não preciso falar mais nada.

O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional disse não ter qualquer responsabilidade nos fatos de 8 de janeiro. Pergunta-se: o que ele estava fazendo lá?  Em depoimento à polícia federal, o general Gonçalves Dias também afirmou que não foi convidado para as reuniões sobre o plano de segurança e diz que não prendeu os vândalos no Planalto porque estava gerenciando a crise. Pergunta-se: qual crise? O que ele estava fazendo lá?

Apesar da justiça está sendo feita através de depoimentos, a população brasileira espera que os culpados paguem pelos atos de fraqueza que cometeram. Tenho certeza, que ninguém entrou em ação inocente, mas teve o incentivo de pessoas de fora que merecem ser punidas com a mesma intensidade de quem praticou aquelas ações diretamente.

Que teve financiadores não há mais dúvida, o que precisa é ser descoberto, se é que o setor de investigação já tem certeza de quem são os financiadores, e faça cumprir a lei e se desfavor.

O prejuízo foi grande e quem está pagando é a nação brasileira, o dinheiro gasto com a reposição do que foi destruído está saindo dos nossos impostos.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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