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Francisco Inácio Pita

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A importância e a trajetória do rádio

31/03/2023 às 19h55 • atualizado em 31/03/2023 às 20h20

Coluna de Francisco Inácio Pita

Por Francisco Inácio Pita – O rádio continua sendo um veículo de comunicação muito usado pelo brasileiro, apesar de várias mudanças nos setores de comunicação e principalmente na sua forma de uso, o rádio continua sendo um grande meio de comunicação de massa em todo o universo. Nos anos 70 e 80, o rádio era um dos maiores meios de comunicação. Não faltava na casa dos brasileiros o chamado rádio de mesa ABC a voz de ouro, Semp, Nord som, Philco, Philips, Telespark, trans globo e outras marcas estavam presentes nas residências, tanto na cidade como na maioria das localidades rurais, algumas pessoas tinham o rádio portátil e rádio de bolso.

Na década de 70 era comum nas cidades as oficinas de consertos de rádios, eu mesmo tinha uma em São José de Piranhas. Com a evolução dos tempos e a chegada da internet, hoje existem os aplicativos em celulares, e você pode sintonizar as emissoras de todo universo. As formas de uso de rádio mudaram para algumas pessoas, e outras modificações seguirão com o passar do tempo, mas a previsão de término do rádio é remota, acreditamos que outras formas mais sofisticadas de propagação das emissoras devem aparecer, mas ele vai permanecer por muitos e muitos anos.

No início da década de 80 tivemos a chegada da televisão, inicialmente em preto e bronco. Poucas pessoas podiam comprar devido ao alto preço, o sinal de imagem não era bom e funcionavam através de repetidoras instaladas nas localidades altas das regiões, começando comumente de algumas capitais e seguindo a repetição até o interior. Na maioria dos casos, as prefeituras eram quem compravam os equipamentos e davam a manutenção. Anos depois com a chegada da internet, tudo se modificou, e o mundo começou a ser visto de ponta a ponta e numa grande velocidade, um fato acontecido no Japão, em pouco tempo todo universo fica sabendo.

O rádio é um importante instrumento de comunicação que funciona baseado na distribuição de informações sonoras por meio de ondas eletromagnéticas em diferentes frequências. Pode parecer algo complicado, mas o rádio é considerado um meio popular com grande capacidade de comunicação, pode ser alcançado por todos e em diversos lugares onde outros meios de comunicação não chegam.  A outra importância do rádio, ele funciona livremente e você não precisa está mexendo nele para ouvir. Após sintonizar a emissora desejada, o ouvinte pode fazer outras atividades e ele fica funcionando sozinho.

A primeira transmissão de rádio no Brasil aconteceu em 1922, com o presidente Epitácio Pessoa, na Praia Vermelha, Rio de Janeiro. Isso fazia parte da comemoração do centenário da Independência do Brasil. Para essa ocasião, foram importados 80 receptores de rádio que foram colocados por toda a região onde a transmissão alcançava. Depois da celebração, o rádio passou por diversas fases e momentos especiais. Com o passar do tempo começou a ser estudado e testado a invenção do rádio em todo o universo e também no Brasil.

A história de funcionamento do rádio no universo é bastante contraditória, principalmente com relação a quem o inventou, com o avançar das comunicações e a chegada da internet, observa-se que muitos inventores apareceram, até um padre está entre eles. O nosso ponto de vista tem como objetivo apenas falar da importância e da trajetória do rádio.

No início dos anos 60 começaram a surgir em nossa região as primeiras emissoras de rádio em Amplitude Modulada (AM) ou ondas médias (OM). Na região de Cajazeiras a Difusora AM foi a primeira emissora de rádio a entrar no ar, em seguida, a Rádio Alto Piranhas AM, ambas ainda em funcionamento e acompanharam todas as mudanças tecnológicas. Do disco de Vinil aos programas específicos de computadores, editores de áudios, etc. fizeram com que as emissoras de rádio se modificassem e tornassem melhor para quem trabalha em rádio e para o ouvinte. Com a chegada da televisão e a internet, surgiu a ideia de que o rádio teria o seu fim, pelo contrário, a internet contribuiu muito para o maior alcance do rádio, hoje com os aplicativos, as emissoras de rádios são propagadas em todos os continentes mundiais.

Depois do disco de vinil, apareceu o CD que teve uma duração de aproximadamente dez anos, surgiu a adição das músicas em computadores e mídias digitais, fazendo com que o CD praticamente deixasse de existir. Hoje em raríssimas situações serve apenas para fazer cópias das músicas mais antigas, porque as mais recentes podem ser baixadas diretamente da internet.

No início dos anos 80, chegou a nossa região a primeira rádio FM, já passou por diversas mudanças e acompanha a novas tecnologias, trata-se da rádio Patamuté FM de Cajazeiras.

Os comerciais e entrevistas que inicialmente eram divulgados em discos vinil compacto, gravador de rolo, fita K7, cartucheira, hoje se grava no computador do estúdio de gravação e logo em seguida, é transferido para o computador do estúdio que está no ar de forma direta. O repórter pode gravar em seu celular e enviar através de aplicativos diretamente para os estúdios. O jornalismo que era feito através de redação por máquina datilografia, depois veio o computador e a impressora, hoje os apresentadores, transmitem as informações anotando os tópicos e fazem os seus comentários diretamente.

Pela forma de sua história, o rádio ainda vai durar até o fim do mundo, isto é, se o universo geográfico um dia tiver fim. Com a criação de tantas tecnologias, o rádio tem uma enorme possibilidade de mudar para melhor e continuar crescendo e prestando um enorme serviço à população. Por mais que apareçam novas mudanças tecnológicas, o rádio seguirá acompanhado e seguindo em frente.

Observa-se o desaparecimento das emissoras de rádio AM, uma grande maioria no Brasil já está funcionando na faixa de FM. Os pedidos de portabilidade não param de chegar ao ministério das comunicações em Brasília. Sabemos que a frequência FM atinge um menor alcance em relação à propagação em AM. As novas tecnologias e os aplicativos facilitam o aumento do alcance de propagação de emissoras de rádio. Enfim, o rádio foi e será sempre um dos mais importantes meios de comunicação de massa do universo. Finalizo o nosso trabalho agradecendo a você que leu, muito obrigado e até o próximo.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

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Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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