A educação em reviravolta
Nos últimos programas apresentados pelos candidatos, os famosos guia eleitoral, agora em 2010, ambas as coligações, tanto no estado da Paraíba como na esfera nacional, falaram das melhorias para a educação no pais, o mais interessante é que todos eles diziam que a melhoria na educação, começa pela valorização do professor, atribuindo ao mesmo um melhor salário, boas condições de trabalho, cursos preparatórios e etc.
Esse discurso já é velho, em campanhas passadas já se pregava a mesma conversa, o mais interessante é que todos eles sabem a forma de melhorar a educação no Brasil, mas não leva a idéia para a prática. E o futuro da educação como vai ficar? Acredita-se que caminhamos para formas fáceis a qualquer momento, e levar a qualquer lugar, a custos progressivamente menores uma educação revolucionária, de qualidade, de forma prática e virtual. Esses dois pontos estão sendo testados há vários anos, e está já em forma de acabamento.
Com as tecnologias cada vez mais rápidas e integradas, o conceito de presença e distância se altera profundamente e as formas de ensinar e aprender também. Quantas universidades, as chamadas virtuais estão atuando em nosso país, a UFPB já mantém vários cursos virtuais.
Pondera-se, porém, que infelizmente todos os avanços tecnológicos continuarão privilegiando uma parte da população brasileira. A maior parte das escolas continuará repetindo fórmulas pedagógicas ultrapassadas. E quando alguém tenta uma nova forma é rejeitado por boa parte dos alunos. A verdade é uma só. A grande maioria dos alunos de hoje não querem ler, nem em livros, nem nas páginas da Internet.
Posso testemunhar essa afirmação, outro dia esteve visitando a lan hause, tenha 15 computadores ligados e sendo usados por estudantes que conheço, infelizmente não vi ninguém pesquisando conteúdos de disciplinas estudadas por eles nas escolas, observei apenas que todos e sem nenhuma exceção estavam conectados ao MSN e a maioria no ORKUT. Veja que os nossos alunos, não pesquisam, não estudam com deviam.
Conclui-se que é preciso por em práticas novas experiências, dado que estamos vivendo uma etapa fascinante em que precisamos reorganizar tudo o que conhecemos em novos moldes, formatos, propostas, desafios. Os educadores que compreenderem isso colherão mais rapidamente os resultados em valorização e realização profissional, emocional e econômica.
Apesar dos governos não valorizar os educadores ainda tem muitos procurando novas formas de ensinar, de transmitir os conteúdos. A rejeição é grande quando o professor inovador cria um trabalho que precisa de leitura. Principalmente nas disciplinas Física, Química e Matemática. Essas disciplinas deixaram a muito tempo de ser matérias somente de cálculos, mas quebrar esse tabú está sendo um pouco difícil. Cabe ao aluno aprender a entender que a leitura é um passo importante para a sua valorização profissional no futuro.
Os nossos novos governantes devem ter em mente que a educação poderá ser palco de desenvolvimento em seu governo, se ele começar a valorizar o professor em primeiro lugar, dar ao mesmo condições de trabalho digno, informatizar as escolas, fazer uma melhor distribuição de recursos destinados as escolas. Nada de usar politicagem nas escolas e que vemos bastante. Esse já é um bom começo, quando o governo deixar os alunos, professores e funcionários escolherem seus diretores. O Brasil precisa acorda e investir seriamente em quem quer trabalhar na educação. Hoje se pergunta em uma sala de aula quem quer ser professor. Ninguém responde sim, isso é fruto das más administrações e desvalorização por parte dos governantes para com os trabalhadores em Educação.
Deve-se pagar bem e dar condições de trabalho, mas também cobrar do profissional seu empenho no trabalho de forma a garantir o desenvolvimento cultural e profissional no futuro do alunado.
A educação é formada por um conjunto de profissionais e métodos que pode influenciar diretamente no desenvolvimento de um país.
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