A caminho da recuperação: o Brasil e os brasileiros não desistem nunca
O Brasil é mesmo um País extraordinário.
E vem demonstrando essa excepcionalidade com sua recuperação econômica, depois de dois anos de desassossego financeiro e político. E de muitas decisões equivocadas.
Os sinais desse restabelecimento estão por toda parte:
A indústria automotiva – cujo comportamento é termômetro sensível do mercado – é um dos setores que reagem e sinalizam para a restauração econômica do País.
A venda de carros, que há meses experimentava declínio, fechou março com crescimento de 5,5%, comparado ao mesmo período de 2016.
Outro setor que demonstrou recuperação, interrompendo uma longa série de encolhimento, foi a indústria.
Só para se ter idéia do que isso significa, há exatos 34 meses que o País não colhia dados positivos na área industrial.
E, para completar esse quadro animador, conseguimos em fevereiro estancar a sangria mais violenta dessa crise, que é o desemprego.
O balanço do Caged (Cadastro Nacional de Emprego e Desemprego) saiu do vermelho depois de quase dois anos de resultados negativos.
Todos estes dados certamente refletirão na recuperação do PIB, que chegou a encolher 4,3% somente no ano passado.
No ano anterior, a queda também foi aguda: 3,8%.
Juntos, 2015 e 2016 nos levaram de volta a um túnel do tempo do atraso – desde a década de 30 o Brasil não experimentava tamanho declínio.
E é por isso que, mesmo que discretos, os dados apresentados pelos setores do mercado neste primeiro trimestre de 2017 são tão animadores.
Os números são discretos? São.
Mas estancam uma curva de tendência que puxava praticamente todos os nossos indicadores para baixo.
Desenhando, finalmente, um panorama de crescimento. E nos permitindo enxergar, ainda que de forma lenta, que a recuperação é real.
O que reforça a esperança de que o pior – definitivamente – já passou.
Se o brasileiro é um povo que não desiste nunca, o Brasil está demonstrando de onde vem essa tenacidade:
Do berço de uma pátria que jamais joga a toalha.
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