Os mortos da minha infância
Os mortos de minha infância apareciam no dia de finados. Sempre. Nítidos ou embaçados, eles povoavam minha imaginação, mesmo antes do dia 2 de novembro, quando mandavam pintar os sepulcros. Sepulcro! A palavra batia nos meus ouvidos acompanhada de outra: santo. Santo sepulcro, foi assim que escutei pela vez primeira na pregação do padre. Por […]