header top bar

section content

VÍDEO: Padre diz que Dia de Finados ressalta a eternidade do homem: “Galinha não ressuscita. Só o homem”

Padre Francivaldo Albuquerque, a data simboliza, entre outras coisas, a eternidade do homem no céu após sua partida da terra

Por Jocivan Pinheiro

01/11/2017 às 16h35 • atualizado em 01/11/2017 às 17h46

A prática de visitar os jazigos no Dia de Finados é considerada um dos mais importantes rituais religiosos da tradição cristã católica e acontece desde a Idade Média.

Neste dia os visitantes depositam flores nos jazigos e mausoléus dos entes queridos e rezam pelas suas almas. Para muitos, o Dia de Finados deve ser um dia de culto à vida mais do que à morte.

VEJA TAMBÉM: Prefeitura organiza cemitérios e familiares embelezam jazigos para o Dia de Finados em Cajazeiras

Padre Francivaldo Albuquerque concorda com essa interpretação porque, para ele, o Dia de Finados simboliza, entre outras coisas, a eternidade do homem no céu após sua partida da terra.

Jovem retoca transcrições na cruz de jazigo de ente querido

Nessa perspectiva, as visitas dos entes queridos aos túmulos representam a manutenção dos laços espirituais na terra para que a comunhão seja completa no céu.

“A tradição traz grandes ensinamentos de que o homem não é condenado só à morte, o homem é eterno, é o único ser da terra que é eterno. Ninguém faz cemitério pra vaca, pra jumento, pra galinha, porque galinha não ressuscita. Só o homem ressuscita”, declarou o padre.

Outro ensinamento do Dia de Finados, segundo ele, está ligado à humildade, já que a data deve nos fazer lembrar que na terra a vida é finita e curta, por isso não devemos nos preocupar em apenas acumular bens sem ajudar o próximo. “Os homens são sepultados para nasceram no paraíso”, ressalta o sacerdote.

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: