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Ricardo inaugura Hospital Metropolitano e destaca atendimento nas áreas cardíaca e neurológica

Na ocasião, o governador expressou a satisfação de ver uma obra tão significativa para a saúde se tornar realidade.

Por Diário do Sertão

05/04/2018 às 14h44 • atualizado em 05/04/2018 às 16h21

Ricardo inaugura Hospital Metropolitano

“Esse hospital é um marco para o Estado e vai fazer a diferença na vida dos paraibanos”, comentou o governador Ricardo Coutinho ao inaugurar, na noite desta quarta-feira (4), o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita. Cerca de R$ 150 milhões foram investidos na unidade hospitalar que será referência de média e alta complexidade para cardiologia e neurologia, adulto e infantil, em todo o Estado. Com equipamentos de última geração, o Hospital Metropolitano vai suprir uma lacuna existente na área da saúde pública no Estado.

Estiveram presentes na solenidade a vice-governadora Lígia Feliciano, os deputados federais Efraim Filho, Veneziano Vital do Rego e Damião Feliciano, o presidente da Assembleia Legislativa, Gervásio Maia, o Arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson, que abençoou o Hospital Metropolitano, além de cardiologistas, neurologistas, auxiliares do Governo e outras autoridades.

Na ocasião, o governador expressou a satisfação de ver uma obra tão significativa para a saúde se tornar realidade e lembrou que os atendimentos serão regulados pelos municípios, sendo assim, as pessoas devem procurar as unidades de saúde das cidades e de lá serão encaminhadas para o Hospital Metropolitano.

“Estou muito feliz porque este hospital vai atender uma lacuna enorme que havia na Paraíba na área de cardiologia e neurologia. Com o Hospital Metropolitano a população paraibana vai ter o atendimento necessário com equipamentos de primeira linha e uma equipe qualificada. Este hospital, que tem 226 leitos, sendo 60 de UTI, terá inicialmente um custeio mensal de cerca de R$ 9 milhões e será referência no Nordeste”, afirmou Ricardo Coutinho.

O governador também assinou a Lei que denomina Dom José Maria Pires o nome do Hospital Metropolitano e falou sobre a homenagem feita a ele. “Colocar o nome de Dom José neste hospital que vai salvar muitas vidas é extremamente significativo. Dom José Maria Pires semeou o bem, foi uma pessoa humilde, que batalhou pelas causas sociais e contras as injustiças”, comentou.

O secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, João Azevêdo, parabenizou todos os envolvidos na concretização do Hospital Metropolitano e afirmou que ele será um divisor de águas na área de saúde. “A história da saúde na Paraíba será uma antes e outra depois do Hospital Metropolitano. É muito bom ver este hospital pronto, ele faz parte de uma série de ações desenvolvidas por este Governo para melhorar a área da saúde na Paraíba”, falou.

“É um equipamento de ponta para servir toda a sociedade paraibana e estamos muito felizes por termos na Paraíba um hospital com esta estrutura moderna e com bons profissionais. Dessa forma, conseguiremos oferecer um atendimento de excelência”, concluiu a secretária de Saúde, Cláudia Veras.

O deputado federal Efraim Filho comentou que se sente honrado e emocionado por saber que teve participação na realização deste equipamento que vai dar mais saúde ao povo paraibano. “Este hospital não deixa a desejar em nada para outros hospitais do país. Me emociono porque lembro que pude contribuir com uma emenda de R$ 20 milhões para que este hospital fosse feito. Essa é uma obra monumental e estruturante para toda a Paraíba”, avaliou.

A opinião de especialistas
O cardiologista Isaac Guimarães é coordenador do setor de cirurgia cardíaca do Hospital Metropolitano. Para ele, o equipamento “vai transformar a assistência de saúde em cardiologia não só no Estado, mas vai se tornar em todo o Nordeste. As doenças cardio e neurovasculares são as que mais matam no mundo e aqui no Estado tem uma demanda enorme que será atendida pelo Hospital Metropolitano”, disse.

“Este hospital tem uma grande estrutura e vai trazer um legado para a população que agora terá mais qualidade no atendimento. Na área da neurocirurgia, ele vai contribuir muito para a sobrevida e para a qualidade de vida de pacientes com patologias cerebrais vasculares. Estamos muito motivados para iniciar este trabalho em prol da população”, destacou o coordenador da Neurocirurgia do Hospital, Christian Diniz.

O coordenador do Centro de Imagem, Eduardo Costa, explicou que o setor engloba toda a parte de medicina diagnóstica, como ultrassom, raio-X, tomografia e também a parte da hemodinâmica. “Estamos equipados com equipamentos de ponta, extremamente atualizados, equiparados ou até melhores ao que estão disponíveis em grandes centros. Com o equipamento de hemodinâmica, por exemplo, poderemos fazer procedimentos não invasivos, reduzindo os riscos e dando mais agilidade nos resultados”, comentou.

Os beneficiados
A conselheira do Orçamento Democrático, Francinete Nascimento, comentou que a inauguração do Hospital Metropolitano é momento histórico e inesquecível para a Paraíba. “O hospital ficou muito bonito e vai salvar muitas vidas. Estou emocionada porque sei que é um grande avanço para os paraibanos que terão um hospital do coração de primeira qualidade”, comemorou.

Maria José, moradora de Bayeux, fez questão de conhecer o novo hospital e ficou feliz com o resultado da obra. “Esse Hospital vai trazer mais acessibilidade no atendimento para Bayeux, Santa Rita e toda a Paraíba. Agora temos um referencial na área de cardiologia e neurologia que vai suprir as demandas de saúde que são muito grandes”, ressaltou.

“Todos os moradores de Santa Rita estão muito felizes e agradecidos por este hospital tão maravilhoso. Agora as pessoas do interior vão poder vir das cidades para cá e receber atendimento especializado, isso pode evitar que eles morram porque não tinham para onde ir quando apresentavam algum problema cardíaco ou neurológico”, observou o cantor Wilson Santos, morador de Santa Rita.

Estrutura
O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires conta com 226 leitos, sendo 60 de UTI (adulto e pediátrico), além de serviço de diagnóstico por imagem, ambulatório, UTI e UTI Coronariana e Centro Cirúrgico. O Hospital possui heliponto com 40 metros quadrados e capacidade para receber todos os modelos de helicópteros comerciais. O Hospital vai iniciar o atendimento à população com 135 leitos sendo, 26 leitos de observação, 61 de internação, 40 de UTI, 8 leitos de recuperação pós anestésico e um centro cirúrgico com 5 salas destinadas a cardiologia e neurologia.

Serviços
Os serviços imediatamente disponíveis na unidade serão: Diagnóstico por imagem, funcionando 24 horas; Duas salas de radiologia convencional; Duas salas de angiografia; Duas salas de tomografia; Uma sala de ressonância magnética; Uma sala de ultrassom com Doppler e Ecodoppler Arterial; Dois eletrocardiógrafos; Dois ecocardiógrafos; Uma sala de ergometria, eletroencefalograma e eletroneuromiografia; Seis consultórios para ambulatórios em cardiologia e neurologia (pediátrica e adulto) Internação; Unidade de Terapia Intensiva e Coronariana – 40 leitos, sendo 10 deles para pediatria e cinco Salas de Cirurgia.

Assessoria

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