header top bar

section content

VÍDEO: Secretária de Cajazeiras admite ‘excesso’ em áudio vazado, mas diz que estava cobrando trabalho

Áudio foi enviado aos funcionários por meio de um grupo de Whatsapp da Secretaria de Desenvolvimento Humano de Cajazeiras, mas acabou sendo vazado

Por Jocivan Pinheiro

20/08/2018 às 17h15 • atualizado em 20/08/2018 às 17h19

A secretária de Desenvolvimento Humano de Cajazeiras, Gerlane Moura, reconheceu que houve excesso no seu tom de voz em um áudio vazado que gerou repercussão na cidade. No áudio, Gerlane diz que todos os coordenadores e contratados da sua pasta “vão desfilar da forma que foi feito o projeto, porque eu paguei o rapaz para fazer um projeto e vai sair do jeito que eu estou mandando”.

Em outros trechos do áudio, a secretária completa: “Desde quando vocês coordenadores, vocês contratados podem dizer que não vão fazer isso. Depois do desfile, quem quiser aparecer bota uma placa na cabeça dizendo ‘eu sou coordenador de tal coisa’ e passe na avenida só”.

O áudio foi enviado por Gerlane aos funcionários por meio de um grupo de Whatsapp da Secretaria de Desenvolvimento Humano de Cajazeiras, mas acabou sendo vazado por um dos servidores que, segundo a secretária, já foi identificado. Gerlane considera o vazamento uma traição e diz que a atitude foi motivada por questões políticas.

VEJA TAMBÉM: Marcos do Riacho do Meio diz que petista que tem cargo e ‘juízo’ deve votar nos candidatos do prefeito José Aldemir

Gerlane Moura, secretária de Desenvolvimento Humano de Cajazeiras

Ela reconhece que pode ter se excedido na maneira de falar, mas afirma que estava apenas cobrando um trabalho que faz parte das obrigações da secretaria.

“Talvez eu me excedi na autoridade, na voz, mas o que eu estou cobrando é trabalho, nada que comprometa a minha conduta. Eu apenas cobrei um trabalho. Se houve excesso, foi da forma como eu cobrei. Mas eu já estava estressada no momento. Nossos clientes amam desfilar, então não vai ser um coordenador, não vai ser um contratado que vai dizer que não é se o próprio usuário quer ir. Eles [os funcionários] recebem o dinheiro por conta dessas atividades dos usuários que a gente coloca no sistema e vem a verba para pagar eles”, justificou a secretária.

“Eu sou da confiança de Zé [Aldemir, prefeito], então eu tenho que seguir a linha de trabalho dele porque eu tenho duas saídas: ou eu sigo ou eu tenho que ter ética suficiente para pedir para sair, e assim é o coordenador e o contratado”, completou.

Ouça o áudio

DIÁRIO DO SERTÃO

Recomendado pelo Google: