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VÍDEO: Vereador vai acionar MP para investigar aumento de contratados na Prefeitura de Cajazeiras

Segundo Rivelino Martins, em fevereiro de 2016 (último ano da gestão de Denise Oliveira) não havia nenhum contratado no poder público municipal. Hoje já são 159

Por Jocivan Pinheiro

18/04/2018 às 15h28 • atualizado em 18/04/2018 às 15h32

As últimas administrações municipais de Cajazeiras conviveram com obstáculos de gestão bastante complicados. Um deles é a sempre polêmica contratação de servidores por excepcional interesse público, ou seja, pessoas que adentram ao serviço público sem concurso e desempenham funções em várias secretarias da Prefeitura.

Na Câmara Municipal, frequentemente as bancadas de oposição pautam este tema. Nesta terça-feira (17), o vereador Rivelino Martins (PSB) reclamou na tribuna que em 2018 o prefeito José Aldemir já aumentou bastante o número de contratados com relação a 2016 e 2017.

Segundo Rivelino, em fevereiro de 2016 (último ano da gestão de Denise Oliveira) não havia nenhum contratado sem concurso porque o Ministério Público proibiu. Já em 2017, primeiro ano da gestão de José Aldemir, 24 pessoas foram contratadas. Até agora, esse número subiu para 159.

VEJA TAMBÉM: Vereador de Uiraúna cobra realização de concurso público para substituir contratados

Rivelino Martins (PSB), vereador de oposição

O vereador de oposição critica o aumento de contratados principalmente porque, segundo ele, a Prefeitura precisa resolver questões prioritárias que incidem no seu orçamento, como o aumento do piso salarial dos professores e a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da Saúde. Ele afirma que levará o caso ao Ministério Público.

“Nós estamos apurando isso. Fizemos requerimento, fizemos fala na tribuna cobrando mais prudência e mais seriedade da gestão nesse sentido, porque é abusivo esse número passar de 24 contratados em 2017 para 159 em fevereiro de 2018. O que está acontecendo? Para onde estão indo esses contratados?”, indagou.

José Anchieta, Secretário de Articulação Política da Prefeitura

Já pelo lado da Prefeitura, os auxiliares justificam as contratações alegando que para gerir bem a ‘máquina’ municipal é preciso ter o suporte de servidores contratados em funções específicas.

José Anchieta, Secretário de Articulação Política, ressalta que as contratações estão dentro da lei porque são autorizadas por um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) e anuncia que ainda neste ano o prefeito deve realizar concurso público.

“Todas as prefeituras precisam contratar para colocar seus órgãos em funcionamento. Nós não podemos ter como referência o ano de 2016 porque encontramos a Prefeitura, no início de 2017, com várias unidades de saúde fechadas porque as pessoas foram demitidas, principalmente depois da eleição. Então, a Prefeitura teve que contratar porque não teve como fazer concurso no primeiro ano. Tivemos de contratar e foi contratado de forma legal”, disse.

DIÁRIO DO SERTÃO

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