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Famílias invadem terreno em Cajazeiras e presidente de bairro denuncia esquema de venda de Área Verde

"Não tem Área Verde em Cajazeiras. As pessoas tomam de conta, se apossam, vendem, e de repente começam a construir", denunciou o presidente de bairro.

Por Diário do Sertão

20/10/2017 às 18h25

Cerca de 28 famílias invadiram na tarde desta sexta-feira (20), um terreno no Bairro Vila Nova, Zona Leste de Cajazeiras, Sertão da Paraíba. Segundo informações repassadas a reportagem do Diário do Sertão, o local ocupado seria reservada a Área Verde e a invasão teria ocorrido após dois empresários visitarem o local para construção de casas, que seriam vendidas pelo programa federal “Minha Casa Minha Vida”.

O presidente da Associação dos Moradores do bairro, Adriano Rodrigues (Adriano da Vila Nova) explicou o terreno estava livre, e as famílias carente que clamam por um teto, e já tinham ocupado o local uma vez, mas desocupado na época por se tratar de terreno pertencente ao município.

“Quando foi hoje a população foi surpreendida quando chegaram dois construtores para demarcar casas para vender pela Caixa [Caixa Econômica Federal]”, esclareceu o presidente do bairro.

Invasão de terreno no Bairro Vila Nova em Cajazeiras

Adriano da Vila Nova citou um suposto esquema em Cajazeiras, quanto a compra e venda de áreas verdes da cidade. “Não tem Área Verde em Cajazeiras. As pessoas tomam de conta, se apossam, vendem, e de repente começam a construir”, denunciou ele.

De acordo com o presidente da associação, os invasores do terreno não vão deixar empresários construir residências no local.

Uma das ocupantes da área, Dona Francisca, disse que se sente envergonhada, pois as famílias que invadiram o terreno são necessitadas e não têm onde morar. “Agora apareceu gente de tudo que é canto dizendo que comprou esses terrenos. A gente quer uma resposta das autoridades”.

O outro lado
A redação do Diário do Sertão ouviu o secretário de comunicação da prefeitura, o radialista Jota França, onde informou que o terreno não pertence ao município e sim a um particular.

DIÁRIO DO SERTÃO

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